Páginas

4 de fevereiro de 2012

Calvário (Gólgota)

        Calvário (em aramaico Gólgota) é o nome dado à colina que na época de Cristo ficava  fora da cidade de Jerusalém, onde Jesus foi crucificado. Calvaria em latimΚρανιου Τοπος (Kraniou Topos) em grego e Gûlgaltâ em transliteração do aramaico. O termo significa “caveira”, referindo-se a uma colina ou platô que contém uma pilha de crânios ou a um acidente geográfico que se assemelha a um crânio.

O Calvário é mencionado em todos os quatro evangelhos, quando relatam a crucificação de Jesus:
Evangelho de Mateus 27:33
E eles chegaram a um lugar chamado Gólgota, que significa o Lugar da Caveira.
Evangelho de Marcos 15:22
E eles levaram-no ao lugar chamado Gólgota, que é traduzido por Lugar da Caveira.
Evangelho de Lucas 23:33
Então eles chegaram ao lugar chamado de Caveira.
Evangelho de João 19:17
E carregando ele mesmo a sua cruz, saiu para o assim chamado Lugar da Caveira, que em hebraico se diz Gólgota.

O Novo Testamento descreve o Calvário como perto de Jerusalém (João 19:20), e fora das muralhas da cidade (Epístola aos Hebreus 13:12). Isso está de acordo com a tradição judia, em que Jesus foi também enterrado perto do lugar de sua execução.

O imperador romano Constantino, o Grande construiu a Igreja do Santo Sepulcro sobre o que se pensava ser o sepulcro de Jesus em 326 –335, perto do lugar do Calvário. De acordo com a tradição cristã, o Sepulcro de Jesus e a Verdadeira Cruz foram descobertos pela imperatriz Helena de Constantinopla, mãe de Constantino, em 325. A igreja está hoje dentro das muralhas da Cidade Antiga de Jerusalém, após a expansão feita por Herodes Agripa em 41-44, mas o Santo Sepulcro estava provavelmente além das muralhas, na época dos eventos relacionados com a vida de Cristo.
Dentro da Igreja do Santo Sepulcro há uma elevação rochosa com cerca de 5m de altura, que se acredita ser o que resta visível do Calvário. A igreja é aceita como o Sepulcro de Jesus pela maioria dos historiadores e a pequena rocha dentro da igreja como o local exato do Monte Calvário, onde a cruz foi elevada para a crucificação de Jesus. Veja também: Relatos de testemunhas oculares sobre a localização do Calvário: O Peregrino de Bordéus (em 333), Eusébio (338), o bispo Cirilo (347), a peregrina Egéria (383), o bispo Euquério de Lyon (440), ‘’Breviarius de Hierosolyma’’ (530), em alemão.
Depois de passar uma temporada na Palestina em 1882-83, Charles George Gordon* sugeriu uma localização diferente para o Calvário. O Jardim do Túmulo fica ao norte do Santo Sepulcro, localizado fora da atual Porta de Damasco, em um lugar certamente utilizado para enterros no período bizantino. O Jardim tinha uma penhasco com dois grandes buracos fundos, que o povo dizia serem os olhos da caveira.
O arqueólogo israelense Shimon Gibson, em sua obra "Os últimos Dias de Jesus", descarta totalmente a localização do Calvário como sendo o de Gordon por um motivo muito simples: o túmulo que lá se encontra, tradicionalmente conhecido como o "Túmulo do Jardim" remonta ao século VII a.C. e a Bíblia relata que o túmulo utilizado para sepultar Cristo tinha sido mandado escavar recentemente na rocha por José de Arimatéia. Assim, prevalece a crença do Calvário e Sepulcro tradicionais, cuja localização foi perpetuada pelos cristãos desde a destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. e mantida através dos séculos.
O nome Calvário refere-se freqüentemente a esculturas ou pinturas representando a cena da crucificação de Jesus, ou uma pequena capela incorporando uma pintura com a cena. Pode também ser utilizado para descrever construções mais importantes, em formato de monumento, especialmente colinas artificiais erguidas por devotos.








Gólgota ou Calvário é o nome dado à montanha nos arredores de Jerusalém onde a tradição diz que Jesus foi crucificado. O nome vem das rochas em forma de caveira que estão em um lado da colina. Os nomes Calvário em latim , Κρανιου Τοπος (Topos Kraniou) em grego , egulgulthā em aramaico tudo isso significa "crânio".
Novo Testamento descreve como um lugar perto do Gólgota Jerusalém (João 19:20), fora do portão da cidade (Hebreus 13:12), que coincide com a tradição judaica.
*Major-General Charles George GordonCB (WoolwichLondres28 de janeiro de 1833 — CartumSudão26 de janeiro de 1885), também conhecido comoGordon Paxá, foi um oficial do exército britânico. É lembrado por suas bem-sucedidas campanhas na China e na África.

Nenhum comentário:

Postar um comentário