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12 de outubro de 2008

DAMASCO

Damasco era a principal cidade da antiga Síria. Localizada na rota do comércio da antiguidade, seu amplo suprimento de água fez dela uma importante cidade para o comércio e agricultura. No primeiro século, Damasco estava debaixo do governo romano, mas no tempo da conversão de Paulo estava aparentemente sendo governada por um rei local chamado Aretas (2 Cor 11:32). Havia uma grande comunidade judia em Damasco. Os judeus cristãos como Ananias, que ajudou Paulo, deveria estar associado com a sinagoga de Damasco.


Enquanto Paulo estava indo para Damasco perseguir Cristãos ele viu uma luz vinda do céu e ouviu o Cristo ressurreto. Cego, ele foi levado para a cidade onde foi curado por um cristão chamado Ananias, e depois batizado. Alguns judeus em Damasco planejaram matar Paulo, mas ele fugiu descendo dos muros da cidade dentro de um cesto. Ele foi para Jerusalém e depois para Tarso, sua cidade natal.(Atos 9:1-30)


Atual Damascus, Dimashq (Syria)

33° 30′ N 36° 18′ E








14 de maio de 2008

Pesos, medidas, tempo e moedas nos tempos bíblicos

  • Área
    Jeira Área que uma junta de bois pode arar em um dia. Equivale a 1 quarteirão quadrado com 50 m de lado. Considerando a "Escala Métrica", é igual a 2.500 m² (I Sm 14:14).

    Capacidade
    Nome Equivalente Proporção Valor
    Sextário / Logue
    (Lv 14:10) 1/72 do Efa 1/72 0,305 litros
    Cabo
    (II Rs 6:25) 1/18 do Efa 1/18 1,222 litros
    Ômer
    (Ez 45:11) 1/10 do Efa 1/10 2,2 litros
    Him
    (Lv 19:36) 1/6 do Efa 1/6 3,666 litros
    Medida
    (Gn 18:6; II Rs 7:1) 1/3 do Efa 1/3 7,333 litros
    Efa / Bato
    (Lv 19:36; Is 5:10) Unidade
    referêncial 1 22 litros
    Leteque
    (Os 3:2) 5 Efa 5 110 litros
    Coro
    (Ed 7:22; I Rs 5:11)
    10 Efa 10 220 litros
    "O Efa e o Bato serão da mesma capacidade, de maneira que o Bato contenha a décima parte o Ômer, e o Efa a décima parte Ômer; segundo o Ômer será a sua medida" Ez 45:11.


    1) Em Ap 6:6 a Medida (Choinix) é igual a 1,1 litro.
    2) A Metreta em Jo 2:6 tem sido considerada igual ao Bato

    Comprimento
    Nome Equivalente Proporção Valor
    Dedo
    (Jr 52:21) 1/24 do Côvado 1/24 1,85 cm
    Largura da Mão
    (Êx 37:12) 1/6 do Côvado 1/6 7,4 cm
    Palmo
    (Êx 28:16) 1/2 do Côvado 1/2 22,2 cm
    Côvado
    (Gn 6:15) Unidade
    referêncial 1 44,4 cm
    Braça
    (At 27:28) 4 Côvados 4 1,776 m
    Cana / Vara
    (Ez 41:8) 6 Côvados 6 2,664 m
    1) Largura da Mão: É a soma dos quatro dedos da mão em sua base (Êx 37:12).
    2) Palmo: Distância entre a ponta dos dedos extremos com a mão espalmada.
    3) Côvado: Distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio.


    Nota: O Côvado em Ez 43:13 equivale a 51.8 cm pelo fato de somar 1 Côvado à Largura da Mão (4 Dedos). Assim sendo, a Cana em Ez 41:8 equivale a 3,108 m, pois é igual a 6 Côvados de Ezequiel.


    Distância
    Nome Equivalente Valor
    Tiro de pedra
    (Lc 22:41) 66 Côvados 30 m
    Tiro de arco
    (Gn 21:16) 270 Côvados 120 m
    Estádio romano
    (Lc 24:13) 416 Côvados 185 m
    Jornada de um sábado
    (Nm 35:5) 2.000 Côvados 888 m
    Milha romana
    (Mt 5:41) 3.333 Côvados 1480 m
    Jornada de um dia
    (Gn 31:23) 35 Km 35.000 m

    Moeda
    Velho Testamento
    1) O Siclo, a Mina e o Talento eram peças ou barras de metal (prata ou ouro) usadas como meio de pagamento (II Rs 18:14).
    2) Como moeda, aparece o Darico, também traduzido por Dracma (I Cr 29:7; Ed 2:69; 8:38; Ne 7:70). Era de ouro e pesava 8,4 g.
    3) A peça de Dinheiro (Quesita) em Gn 33:19 é de valor ignorado.

    Novo Testamento
    Nome Material Equivalente Proporção
    Lepto
    (Mc 12:42) Cobre ou Bronze 1/128 do Denário 1/128
    Quadrante
    (Mc 12:42) Moeda romana de cobre 1/64 do Denário 1/64
    Asse / Ceitil
    (Mt 10:29) Moeda romana de cobre 1/16 do Denário 1/16
    Denário
    (Mt 20:2) Moeda romana de prata Unidade
    referêncial 1
    Dracma
    (Lc 15:8) Moeda grega de prata 1 Denário 1
    Didracma
    (Mt 17:24) Moeda grega de prata 4 Denários 2
    Tetradracma
    (Mt 26:15) Moeda grega de prata 4 Denários 4
    Estáter
    (Mt 17:27) Moeda grega de prata 4 Denários 4
    Mina
    (Lc 9:13) Moeda grega de ouro 100 Denários 100
    Talento
    (Mt 25:15) Prata ou Ouro 6.000 Denários 6.000
    Nota: Indexando o Denário ao valor de 1 Dólar, 1 "Talento de Prata" valeria 6.000 Dólares. O "Talento de Ouro" valeria 30 vezes mais, alcançando o valor de 180.000 Dólares.

    Peso
    Nome Equivalente Proporção Valor
    Gera / Óbolo
    (Êx 30:13)
    1/20 do Siclo 1/20 0,571 g
    Beca
    (Êx 38:26) 1/2 do Siclo 1/2 5,712 g
    Siclo
    (Gn 24:22) Unidade
    referêncial 1 11,424 g
    Libra
    (Ne 7:71) 30 Siclos 30 340 g
    Mina / Arrátel
    (Ed 2:69) 50 Siclos 50 571,2 g
    Talento
    (II Sm 12:30) 3.000 Siclos 3.000 34,272 kg
    1) A Mina em Ezequiel (45:12) é igual a 60 Siclos e equivale a 685,44 g.
    2) O nome Arrátel também é usado para a Libra Romana (Jo 12:3; 19:39) que equivale a 325 g.
    3) O Talento em Ap 16:21 equivale a 40 kg.


    Tempo
    Hora 1/12 do Dia e 1/12 da Noite. A extensão da hora variava de acordo com a estação do ano. As horas do Dia eram contadas a partir do nascer do sol e as da Noite, a partir do pôr-do-sol (Mt 20:3).

    Vigília Os israelitas dividiam a Noite em 3 Vigílias, sendo cada uma de 4 horas (Jz 7:19). Os romanos a dividiam a Noite em 4 Vigílias, com 3 horas cada uma (Mt 14:25).

    Noite 12 Horas, do pôr-do-sol até o seu nascer (Gn 7:4).

    Dia 12 Horas, do nascer ao pôr-do-sol (Gn 7:44).
    24 Horas, de um pôr-do-sol até o outro (Êx 20:8-11).

    Semana 7 Dias, terminando com o sábado (Êx 20:10).

    Mês 29 a 30 Dias, iniciando com a lua nova (Nm 28:14).

    Ano 12 Meses lunares de 354 Dias (I Cr 27:1-15). De três em três anos acrescentava-se um mês (pela repetição do último mês) para tirar a diferença entre os 12 meses lunares e o ano solar.



27 de abril de 2008

LOCALIDADES, id. significados IDENTIFICAÇÃO

LOCALIDADES, significados IDENTIFICAÇÃO

Abana, pers. rochoso.
Principal rio de Damasco 2Rs.5:12; chama-se hoje Barada.
Abarim, heb. Regiões do além
Cordilheira ao oriente do Jordão. O ponto mais alto desta cordilheira é o Monte Nebo, lugar onde Moisés viu a Terra Prometida, e onde morreu, Dt.3:27 e Dt.32:49;
Adamã
Cidade de Naftali, Js.19:36
Afec, heb. Fortaleza.
1 - Cidade real de Canaã, Js.12:18; 2 - Uma cidade de Aser, Js.13:4; 3 - Outro local onde os filisteus acampavam, 1Sm.29:1; 4 - Cidade ao leste do Jordão, 1Rs.20:26;
Alexandria
Cidade fundada por Alexandre Magno em 331 a.C., para ser a metrópole do seu império ocidental. (
Leia mais!)
Ararate, heb. Terra sagrada.
A arca de Noé pousou sobre as montanhas de Ararate, Gn.8:4·
Armagedom. heb. Monte de Megido.
Israel venceu o exército de Sísera em Megido, Jz.5:19; O rei Josias, morreu na batalha contra Faraó-Neco em Megido, 2Rs.23:29; A última e decisiva rebelião contra Deus culminará em uma guerra mundial, que findará na batalha de Armagedom, Ap.16:16·
Babilônia, gr. Porta de Deus.
Sinear era o nome antigo do império de Babilônia. Chamava-se, depois, Caldeia, Jr.50:10; A capital de Babilônia ocupava o mesmo local da torre de Babel, Gn.10:10; Nos dias de Nabucodonozor, reviveu seus dias de Glória. Na Babilônia havia muitas maravilhas. Os jardins suspensos eram uma das sete maravilhas do mundo, e até hoje não há catedral mais alta que o templo de Bal, o deus Babilônico. As suas muralhas tinham mais de 100 metros de altura e cada lado da cidade tinha vinte e cinco portas de metal.
Belém, heb. Casa de pão.
1 - Belém de Efrata Cidade na parte montanhosa de Judá, a 9km de Jerusalém e já existia nos tempos de Jacó. Também chamava-se cidade de Davi., Lc.2:4 e 2.11; O lugar onde nasceu o Messias, Mq.5:2 e Mt.2:6; 2 - Belém da tribo de Zabulon, Js.19:5;
Berseba, heb. Poço de Juramento.
Deus apareceu a Isaac em Berseba, Gn.26:23. A Frase "Desde Dã até Berseba" quer dizer: Desde o Norte até o sul da Palestina, Jz.20:1.
Betânia, gr. Casa de Tâmaras.
Vila próxima de Jerusalém, Jo.11:18, lugar da ressurreição de Lázaro, Jo.11:1 e da Ascensão, Lc.24:50-51.
Betel, heb. Casa de Deus.
Cidade situada no centro da terra de Canaã. Depois de Jerusalém é a mais mencionada nas escrituras.
Betesda, heb. Casa de misericórdia.
Um tanque em Jerusalém, junto à porta das ovelhas, Jo.5:2.
Betsaida, heb. Casa de Pesca.
Cidade natal de Pedro, André e Felipe, Jo.1:44. O povo de Betsaida ficou impenitente, mesmo diante dos muitos milagres operados por Jesus alí, Mt.11:21.
Cafarnaum, Aldeia de naum.
Cidade na praia noroeste do mar da Galiléia. Centro do ministério de Cristo, Mt.4:13.
Caldéia
Terra natal de Abraão, Gn.11:28. A princípio designava-se apenas a um pequeno grupo de cidades. Finalmente todo o vasto território compreendido entre o Tigre e Eufrates, tendo Babilônia como cidade principal.
Calvário, do latim calvaria, que quer dizer caveira
Correspondente ao grego Golgota, Mt.27:33, lugar da crucificação de Cristo, Lc.23:33.
Caná, heb. Lugar de Juncos.
1 - Chamada de Caná da Galiléia, uma povoação perto de Cafarnaum. 2 - Um ribeiro, Js.16:8. 3 - Uma cidade de Aser, Js.19:18.
Canaã, heb. baixo, plano.
Terra prometida a Abraão, Gn.12:5-7
Carmelo, heb. Jardim.
1 - Cidade na parte montanhosa de Judá, Js.15:55. 2 - Monte Carmelo, onde existia um altar antigo do Senhor, 1Rs.18:30. Lugar da contenda entre Elias e os profetas de Baal, 1Rs.18:17-40.
Chipre
Grande ilha do Mediterrâneo, mencionada em Is.23:1e12 e Jr.2:10. Terra natal de Barnabé, At.4:36.
Creta
Grande ilha do Mediterrâneo, At.27:12.
Damasco
Capital da Síria, considerada a mais antiga cidade do mundo. Citada pela primeira vez nas escrituras no tempo de Abraão, Gn.14:15, e o lugar da conversão do apóstolo Paulo, At.9
Decápolis, gr. Dez cidades.
Confederação de 10 cidades gregas ao sul do mar da Galiléia. Leia: Mt.4:25; Mc.5:20 e 7:31.
Éfeso
Capital de província da Ásia romana.
Antigo nome da cidade de Belém, Rt.11:4
Efrata, heb. Terra frutífera. Antigo nome da cidade de Belém, Rt.11:4
Egito, A terra do Nilo
1 - País a sudoeste da Palestina e da Síria. Atingiu, no tempo dos faraós um alto grau de perfeição nas artes, nas ciências e nas letras. Os filhos de Israel foram escravisados no Egito por 430 anos, Êx.1:11. 2 - As pragas do Egito, Êx.7 a 12. 3 - O Êxodo, Êx.12:37.
Enoque, heb. Iniciado.
Cidade edificada por Caim e chamada Enoque, o nome do seu filho, Gn4:17
Etiópia, gr. Sol abrasador.
País árabe no continente africano, ao sul do Egito।


Filadélfia, gr। Amor fraternal. Cidade próxima de Sardes.
Galiléia, heb. Circuito.
Província que compreendia a parte norte da Palestina.

Gate, heb. Lagar.
Uma das cinco principais cidades dos filisteus, Js.13:3
Gaza, heb. Forte.
Uma das cinco principais cidades dos filisteus, Js.13:3
Geder
Cidade conquistada por Josué, Js.12:13
Getsêmani, gr. Lagar de Azeite.
Jardim situado ao nascente de Jerusalém, no sopé do monte das Oliveiras. Lugar para onde Jesus costumava se retirar, Lc.22:39; Jo.18:2. O jardim onde ocorreu a cena da agonia, Mt.26:36.
Gibeá, heb. Monte.
1- Uma cidade de Judá, Js.15:57. 2- Uma cidade de Benjamim, Js.18:28.
Gilboa, heb. Fonte.
Cordilheira em Issacar, lugar onde ocorreu a morte de Saul, 1Sm.28:4 e 31:1 e 2Sm.1:6-21
Gileade, heb. Escabroso.
1- Uma cidade iníqua, Os.6:8. 2- Território montanhoso no oriente do Jordão, ocupado por Gade, Ruben e a meia tribo de Manassés, Js.13:24-31
Gilo, heb. Exílio.
Uma cidade da região montanhosa de Judá, Js.15:51;
Goa, heb. Mugido.
Lugar próximo a Jerusalém, Jr.31:39
Golã, heb. Exílio.
Cidade e região de Basã, território que foi cedido à meia tribo oriental de Manassés.;
Gólgota
Nome grego do lugar da crucificação de Cristo, Mt.27:33
Hamom, heb. Banho quente.
1 - Uma cidade perto de Tiro, Js.19:28. 2 - Uma cidade de Naftali, 1Cr.6:76
Hanatom, heb. Benigno.
Uma cidade na fronteira norte de Zabulon, Js.19:14;
Harã
Cidade onde Terá habitou depois de sair de Ur dos caldeus, Gn.11:31, e de onde Abraão partiu, pela fé, para a terra de Canaã, Gn.12:5
Harade
Cidade real dos caneneus, Js.12:14
Hebrom, heb. União.
Uma das mais antigas cidades, que era chamada de Queriate-Arba, onde habitaram Abraão, Isaac e Jacó, Gn.13:18, 35:27 e 37:14. Foi conquistada por Jusué, Js.10:3.
Heres, heb. Sol.
As montanhas de Heres, nos confins de Judá e Dã, Jz.1:35;
Hermon, heb. Montanha sagrada.
É a mais destacada e a mais linda montanha da Palestina ou Síria. Com altuta de 3000 metros acima do nível do mar, seu cume está coberto de neve, enquanto a terra em redor fica queimando pelo sol do verão. Chamava-se também Baal-Hermom, Jz.3:3 e 1Cr.5:23
Horeb, heb. Seco.
O mesmo que Sinai, Êx.3:1 e 17:6
Horém, heb. Consagrado.
Uma das cidades fortificadas da herança de Naftali, Js.19:38
Icônio
Capital da Licaônia, visitada pelo apóstolo Paulo na 1ª e 2ª viagens missionárias
Israel, heb. Que luta com Deus.
1 - O nome dado a Jacó, depois de ter lutado com Deus, Gn.32:28-29 e 35:10 e Os.12:3. 2 - Todos os descendentes de Jacó, Gn.34:7 e Dt.4:1. 3 - Nome das dez tribos, 2Sm.2:9. 4 - As tribos depois do cativeiro, Ed.1:3. 5 - O país atual, compreendendo a maior parte da Palestina. O reino antigo, a Palestina, compreendia as terras ocupadas pelo povo hebraico; estabelecido cerca de 1025 A.C.; dividido cerca de 933 A.C. no reino do sul, a Judéia e o reino do norte, Israel. Era, antes da primeira Guerra Mundial, uma parte do império Otomano; de 1923 a 1948 um mandato britânico; desde 1948, até hoje, uma república. Jerusalém é sua capital; Telavive e Jafa, duas das cidades principais.
Jericó, heb. Lugar de fragrância.
Cidade real, antiga. Foi conquistada por Josué. Pela fé cairam os muros de Jericó, Hb.11:30.
Jerusalém, heb. Habitação de paz.
Cidade do sul da Palestina, capital de Israel e Judá, e cidade santa dos cristãos, dos judeus e dos maometanos. (
Leia mais!)
Jesua, heb. Javé é salvação.
Lugar onde habitaram alguns dos filhos de Judá depois que voltaram do cativeiro, Ne.11:26
Jordão, heb. O que desce.
Rio mundialmente famoso pelos eventos históricos e bíblicos. Elias dividiu milagrosamente as águas deste rio e passou a seco, 2Rs.2:8 e Elizeu as dividiu novamente, 2Rs.2:14. Naamã foi curado da lepra quando mergulhou sete vezes nas águas do Jordão, 2Rs.5:14. João Batista batizou no Jordão, Mt.3:5, mas o evento mais importante de todos foi o batismo de Jesus, Mt.3:16. As águas do Jordão não desaguam no mar, e sim no Mar morto, 425 m abaixo do Mediterrâneo, sendo o único rio que se acha abaixo do nível dos oceanos.
Judéia. O nome quer dizer: Terra dos judeus.
Das três divisões da Palestina ocidental, no tempo de Jesus Cristo, a Judéia e a mais para o sul, com com cerca de 90 km2, mais ou menos numa área quadrada. A extensão do território que coube a Judá acha-se descrita em Js.15. Herodes foi rei da Judéia, Lc.1:5, e Pôncio Pilatos, Governador, Lc.3:1;
Mênfis
Antiga capital do Egito
Monte das Oliveiras
Com altitude de 880 metros acima do nível do mar, dentro da própria cidade de Jerusalém (800 metros). Assim a vista está dominada em todos os lados, a não ser o lado que dá para o deserto e os montes de Moab.
Naim
Cidade próxima de Nazaré, Lc.7:11. Lugar onde Jesus ressuscitou o filho único de uma viúva, Lc.7:11.
Nazaré, heb. Verdejante.
Cidade da Galiléia, onde José e Maria moravam e onde Jesus passou os primeiros 30 anos de sua vida, Mt.2:23.
Nilo
Grande rio da Africa, com curso de 6.500 km. "O rio do Egito", Gn.15:18
Nínive
Capital do império da Assíria, Gn.10:11; Jn.1:2
Palestina
Região da Ásia, entre a Fenícia ao norte, o mar Morto ao sul, o Mediterrâneo ao ocidente e o deserto da Síria ao oriente. A palavra Palestina quer dizer A Terra dos Filisteus. Chamava-se, também, A Terra de Canaã, A Terra de Israel, A Terra da Promissão e A Terra Santa. Em todo o mundo, considera-se a Palestina a pátria dos israelitas e dos judeus. Apesar de ser um dos países mais pequenos do mundo, não maior do que o estado de Sergipe, tem influenciado o mundo mais que qualquer outro.
Patmos
Pequena ilha rochosa mo mar Egeu. Serviu como lugar para detenção de criminosos. O apóstolo João foi desterrado para esta ilha, Ap.1:9, onde recebeu a revelação do Senhor Jesus Cristo, Ap.1
Pérgamo, Gr. Cidadela.
A mais importante cidade da Mísia.
Roma, lat. Força.
Cidade de Roma e sede do Império Romano. Hoje capital da Itália.
Samaria, Torre de vigia.
1 - Província entre a Judéia e a Galiléia, compreendendo inicialmente todo o território ocupado pelas dez tribos revoltadas, 1Rs.18:2 e 21:1 e 2Rs.1:3, e foi visitada por Cristo, Lc.17:11 e Jo.4:4. 2 - A cidade de Samaria, capital das Dez Tribos, era uma praça forte, semelhante à de Jerusalém. Foi edificada por Onri, rei de Israel, sobre o monte de Sarnaria, “nome oriundo de Semer, dono do monte”, 1Rs.16:24. Esta elevação, oblonga e cerca de 400m mais alta do que o vale fertilíssimo em redor, Is.28:1, foi situada 50km ao norte de Jerusalém. Continuou a ser a capital das dez tribos e o lugar do sepultamento de seus reis, até o cativeiro, 1Rs.16:28-29, 1Rs.20:43 e 22:37. Desde o princípio esta cidade era conhecida pela sua idolatria. Acab, o sétimo rei de Israel, 1Rs.16:29, edificou lá um templo a Baal, 1Rs.16:32. Foi sitiada duas vezes por Ben-Hadade, rei da Síria, 1Rs.20; 2Rs.6:24. Salamaneser, rei da Assíria a conquistou e o reino das Dez Tribos findou, 2Rs.18:9-10. Alexandre Magno a tomou no ano 332 A.C. Depois Herodes, o Grande, reconstruiu-a, fortificou-a e deu-lhe o nome de Sebaste. O evangelista Felipe desempenhou um grande ministério lá, At.8. O lugar está ocupado, atualmente, pela vila de Sebastye e as ruínas de dois templos e, egundo a tradição, João Balista foi encarcerado nesta cidade e Eliseu e Obadias sepultados lá.
Sardes
Antiga capital da Lídia.
Sião
Uma das colinas de Jerusalém, muitas vezes representada como a própria Jerusalém
Siloé, heb. Enviado.
O tanque de Siloé, em Jerusalém, foi onde o cego de nascença se lavou e recebeu a vista, Jo.9:1.
Sinai
O monte onde Deus deu a lei, Êx.19, também chamado de Monte Horeb, Êx.3:1.
Sinear
Antigo nome da Babilônia, Gn.10:10
Síria
País a norte de Israel.
Sodoma
Cidade que foi destruída por Deus, de onde só se salvou Ló, Gn.9
Tarso
Era principal cidade da Cilícia, e onde nasceu o apóstolo Paulo, At.9:11.
Ur
Terra de origem de Abraão, Gn.11:28-31

22 de abril de 2008

Geografia do Mundo Bíblico

Uma introdução à Geografia do Mundo Bíblico

Prof.ª Dr.ª Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva 1

O que é Geografia?

A Geografia (do grego geo=terra; grafia= descrição, tratado, estudo) é a Ciência que estuda a Terra na sua forma. Ou seja, estuda os acidentes físicos; o clima; as populações, as divisões políticas etc. Neste sentido, a Geografia subdivide-se em diversas outras disciplinas: a Geografia Humana, a Geografia Econômica, a Geografia Física, a Geografia Política e a Geografia Histórica, dentre outras.
A Geografia Humana preocupa-se em estudar os agrupamentos humanos em suas relações com a Terra: como repartem o espaço; como se adaptam às condições naturais, como se organizam para explorar os recursos provenientes da natureza etc.
A Geografia Econômica está atenta ao estudo dos recursos econômicos - de origem vegetal, animal e mineral - presentes nas diversas regiões da terra e suas formas de exploração.
A Geografia Física estuda os traços físicos das diversas regiões da terra, o que inclui o estudo do relevo, do clima, da vegetação, da fauna e da flora.
A Geografia Política estuda a influência da geografia na política, a relação entre o poder de um país e sua geografia física e humana, bem como o estudo do reparto político da terra.
A Geografia História procura reconstruir os aspectos humanos, econômicos, físicos e políticos de uma dada região do passado. É neste campo que se insere a Geografia do Mundo Bíblico ou Bíblica, que se dedica a estudar as diversas regiões que serviram de palco para os acontecimentos narrados nos livros da Bíblia.
A Geografia do Mundo Bíblico
Segundo Netta Kemp de Money: "A Geografia Bíblica ocupa-se do estudo sistemático do cenário da revelação divina e da influência que teve o meio ambiente na vida de seus habitantes".
A Geografia Bíblica, portanto, é uma disciplina muito importante, pois auxilia a todos que querem conhecer melhor a História Sagrada e o texto bíblico através de esclarecimentos quanto aos grupos humanos, as características físicas, os recursos econômicos e as transformações políticas das diversas regiões citadas na Bíblia. Além disso, ela nos permite localizar e situar os relatos bíblicos no espaço em que estes ocorreram, auxiliando-nos na reconstrução dos eventos.
Assim, por exemplo, conhecendo a Geografia Bíblica, podemos compreender melhor os séculos de conquista de Canaã pelos israelitas, já que seremos capazes de identificar as características culturais e localização dos diversos povos que habitavam as diferentes regiões da Palestina no momento da chegada dos hebreus; apontar os variados acidentes físicos que dificultavam os deslocamentos; localizar, no mapa, os locais de batalhas etc.
O Mundo Bíblico:
A região que denominamos Mundo Bíblico situa-se, hoje, nas regiões conhecidas como Oriente Médio e mediterrânicas (Ver mapa do Mundo Bíblico). Podemos apontar como áreas limites do Mundo Bíblico a Península Ibérica, à ocidente, e o atual Iraque, à oriente. Os países que são encontrados hoje nestas regiões são a Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, os diversos países balcânicos, Turquia, Egito, Israel, Jordânia, Líbano, Síria, Iraque, Irã, Arábia Saudita e vários emirados árabes (use o mapa Mundo para localizar estas regiões e, ao mesmo tempo, verificar a distância entre estes países e o Brasil).
Principais áreas do Mundo Bíblico:
Mesopotâmia (Meso= entre; potamos=rio) - região marcada pela presença de dois grandes rios que fertilizavam a região, tornando-a propícia para a agricultura: Tigre e Eufrates. Nesta área, no decorrer da História, surgiram grandes e poderosos impérios: o Sumério, o Acádio, o Babilônico e o Persa.
Península Arábica - extensa península formada por poucas áreas férteis e muitos desertos. Ali se desenvolveu um importante reino, o de Sabá.
Egito- Situa-se no Nordeste do continente Africano. Como a mesopotâmia, tem sua fertilidade garantida pela presença do rio Nilo, que atravessa toda a região. Nesta região se organizou um grande Império, o Egípcio.
Canaã- região estratégica por seu caráter de passagem entre as diversas regiões do Mundo Bíblico. Reunia a Síria e a Palestina. Nesta área se estabeleceram diversos povos, como os filisteus, os fenícios, e os próprios hebreus.
Europa- Cenário de importantes Impérios, como o Macedônico, também conhecido como Império de Alexandre, que reuniu a Grécia, a Macedônia e o Oriente Médio, e o Romano, que a partir da cidade de Roma, situada na atual Itália, unificou as regiões mediterrânicas da Europa Ocidental e Oriental, o Norte da África e o Oriente Médio. Possui uma grande diversidade geográfica e cultural. A Europa faz-se presente na Bíblia, de forma efetiva, nos livros do Novo Testamento.
Traços físicos e elementos de paisagem:
Como podemos concluir pelo apresentado acima, era extensa a área que denominamos de Mundo Bíblico e, por isso, são muitas e variadas as características climáticas, a hidrografia, o relevo, a economia, a fauna e flora destas áreas. A seguir, utilizando o texto bíblico, vamos listar algumas destas características. Leia o texto bíblico e destaque que traços físicos ou elementos de paisagem são mencionados e, se possível, a que região ou localidade se refere:
Êxodo 25:10
Deuteronômio 32:13-14
Jó 39: 1, 5, 9, 13, 18, 20, 26, 27
Juízes 6:11
Mateus 21:18-19
Números 11: 5
Números 31:21
Ezequiel 22:18-20
Josué 3:16
Atos 27:27
II Crônicas. 3:1
Mateus 3:1
Conclusão:
O ser humano, no decorrer do tempo, para alimentar-se, vestir-se, divertir-se, enriquecer e dominar outros, está, constantemente, em contato com a natureza e com outros povos, transformando-os e interagindo com eles. Assim ocorreu com o povo de Israel e seus vizinhos e com os primeiros cristãos. Na sua vida diária, estes indivíduos agiram em e sobre um dado espaço, e esta relação constante com a geografia, no seu sentido lato, foi um elemento importante no desenrolar da história Sagrada.
Ao estudarmos a Bíblia devemos, portanto, se possível, procurar ter sempre à mão mapas e livros que nos apresentem informações sobre a geografia humana, econômica, física e política do Mundo Bíblico.
1-Mestre em História Antiga e Medieval (UFRJ) e Doutora em História Social (UFRJ). Professora Adjunto do departamento de História da UFRJ. Uma das Coordenadoras do programa de estudos Medievais do IFCS-UFRJ.

17 de abril de 2008

¿POR QUÉ HAY CONOCER LA GEOGRAFÍA DE ISRAEL, PARA ENTENDER LA BIBLIA?

¿POR QUÉ HAY CONOCER LA GEOGRAFÍA DE ISRAEL, PARA ENTENDER LA BIBLIA?

Porque la Biblia es ante todo "una interpretación religiosa de la historia". En la definición encontramos tres palabras claves: interpretación (Hechos de la realidad que el autor recopila e interpreta), religiosa (Los hechos de la historia se interpretan en clave religiosa o teológica, esto es, Dios está presente en todo) e historia (que no es una interpretación de hechos del más allá sino del más acá, de la historia cotidiana de un pueblo). Expliquemos. Los pueblos de la antigüedad imaginaban a sus dioses viviendo en lugares lejanos e inaccesibles, a los cuales se les ofrecía sacrificios para tenerlos contentos, obtener sus beneficios y evitar que una repentina aparición a través de truenos, vientos, etc. fuera motivo de castigo y grandes daños.
Con Yavé, cambió radicalmente esta concepción religiosa. En primer lugar se hace llamar "Yo Soy" o "Yo Estoy", y en segundo lugar, decide bajar de su pedestal para escuchar el clamor de los oprimidos y caminar de la mano de su pueblo. Ya no era entonces un Dios del más allá, sino el Dios del más acá y de la historia. Cuando un papá israelita quería hablarle a sus hijos de Dios, lo hacía recordando sus grandes intervenciones en la historia, "nos liberó de la esclavitud en Egipto, nos dio maná en el desierto, selló una alianza en el Sinaí", etc.. Con Jesús ocurre lo mismo, se encarna en nuestra historia y se hace uno de nosotros, menos en el pecado.
Si creemos en un Dios de la historia, y la historia se desarrolla en lugares geográficos concretos, hay que conocer la geografía bíblica, para entender mejor lo que Dios quiere enseñarnos en cada texto de la Biblia.
La lectura de la Palabra de Dios se hace más agradable y fructífera, cuando la mente identifica los lugares geográficos que van apareciendo. Ocurre igual, cuando nos invitan a un lugar desconocido, buscamos un mapa y los datos sobre clima, topografía, etc, que nos permita comenzar a conocer nuestro próximo destino. Y nuestro destino en adelante será el Antiguo Próximo Oriente y Palestina.
I. ¿QUÉ ES LA MEDIA LUNA FÉRTIL?
Cuando Abraham es llamado por Dios a salir de su tierra, hará un recorrido por tres regiones: Mesopotamia, Canaán (que será la tierra prometida) y Egipto, que forman la Media Luna Fértil (hoy Medio Oriente), una franja semicircular de tierras fértiles que van desde el Mediterráneo hasta el golfo Pérsico, rodeado al Suroriente por el gran desierto siro-arábigo, uno de los más grandes del mundo (ver mapa).
Mesopotamia. Significa "entre ríos". Región ubicada al Oriente de Canaán, rica por sus dos grandes ríos (Eúfrates y Tigris), su cultura (allí nació el sistema de escritura, la escuela, el código legal, la literatura escrita) y su poderío milita (allí surgieron imperios de ingrata recordación para Israel como Asiria, Babilonia y Persia). Corresponde hoy a los países de Irak e Irán.
Egipto, ubicada al Suroccidente de Canaán, fue otra región rica, gracias al delta del río Nilo, pródiga en agricultura, y poderosa por su riqueza cultural y militar. 2
II. QUÉ NOMBRES HA RECIBIDO LA TIERRA DE JESÚS A LO LARGO DE SU HISTORIA?
La tierra de Jesús ha recibido varios nombres a lo largo de su historia
• Canaán es el nombre más antiguo. Así se le conoce hasta los tiempos del Exodo (1150 a.C.). Bíblicamente, Canaán es el hijo de Cam Gn 10,6), maldecido por haber visto la desnudez de su padre Noé (Gn 9,24-25).
• Tierra de los hebreos (Gn 40,15). Así la llama José, que era como seguramente la conocían los egipcios.
• Tierra prometida: Es el nombre genérico para llamar a la tierra "buena y espaciosa, a la tierra que mana leche y miel" (Ex 3,8) que Dios prometió a Moisés.
• Israel. Es el nombre que Dios le dará a Jacob (Gn 32,28 Y el hombre dijo: Ya no será tu nombre Jacob, sino Israel, porque has luchado con Dios y con los hombres, y has prevalecido). Ya en Gn 34,7 se habla de Israel como lugar geográfico, étnico y cultural
Este es el nombre que asumió el Estado que se formó a partir de 1947 y es por tanto, el nombre oficial que recibe hoy.
• Palestina. El nombre de Palestina vene de los Filisteos (Pueblo del mar) enemigos tradicionales de Israel (Gn 26,15; Jue 10,6), cuyo país se llamó Palesto (800 a.C.) y Palóshet (Ex 15.14; Is 14.29,31).. Algunos filósofos griegos como Herodoto (s. V) utilizará el nombre de Palestina, creyendo que son los Filisteos los habitantes de toda la región, cuando solo ocupaban la parte costera. Escritores posteriores (Filón, Ovidio, Plinio, Josefo y Jerónimo) seguirán utilizando el nombre de Palestina.

• Siria-Palestina: Fue el nombre oficial dado por los romanos a la región de Cisjordania (entre el mediterráneo y el río Jordán). Los árabes, hoy la siguen llamando Palestina, desconociendo el nombre de Israel.
• Tierra Santa. Es un nombre dado por los cristianos a una tierra que desde los primeros siglos de la era cristiana es lugar de peregrinación, para recorrer los caminos del Señor. Así se le conoce desde la edad media
En adelante, la seguiremos llamando Palestina, tal como se llamaba en tiempos de Jesús. Cabe advertir, que si estamos hablando con un judío lo mejor es que la llamemos Israel, y si es un Arabe, Palestina, así nos evitamos contratiempos.
Palestina, sin tener las riquezas de sus vecinos, ha sido generosa con todos sus habitantes hasta hoy, haciendo realidad la promesa de Dios: "una tierra que mana leche y miel" (Ex 3,8). A pesar de su pequeñez, era un tesoro apetecido por los imperios egipcio y mesopotámicos, no tanto por razones económicas sino estratégicos, ya que era paso obligado entre un imperio y otro. Todos soñaban con apoderarse de Palestina. 3
III. CUÁLES SON LOS LÍMITES DE LA TIERRA DE JESÚS?
Palestina, es el puente que une a Asia con el continente africano, una región conocida como el "Antiguo próximo Oriente".
Al norte limita con Fenicia y Siria (hoy Libano y Siria)
Al sur, con varios desiertos (desierto de Judá, de Parán, del Sinaí) y el mar Muerto.
Al Oriente, con la Transjordania (corresponde en el Antiguo Testamento a: Basán, Galaad, Amón, Galaad. En tiempos de Jesús a la Traconitide, Decápolis y Perea) y Mesopotamia. (Hoy Jordania, Irak y desierto de Arabia)
Al Occidente con el mar Mediterráneo
Las fronteras de Palestina, según Jc 20,1 van desde Dan al norte y Bersebá al sur, con una extensión aproximada de 240 Km. En otros textos es algo más amplia: «Desde el río de Egipto hasta el río grande, el Éufrates» (Gn 15.18; estos son conocidos como los límites ideales).
La longitud entre el Occidente (mar Mediterráneo) y el Oriente (depresión o valle del Jordán), varía desde los 50 Km al norte hasta los 80 Km al sur del Mar Muerto. El área total es de unos 23.000 Km2 (¿Cuál es el área de tú región?). En tiempos de la monarquía se extendía al Oriente hasta la meseta de la Transjordania, con unos 30 Kms más hacia el oriente, llegando así a una superficie de 240 Kms de largo por 120 Kms de ancho.
IV. REGIONES NATURALES
Si trazamos tres líneas verticales sobre Palestina nos darían cuatro grandes regiones naturales: La llanura costera, la zona montañosa, el valle o depresión del Jordán y la meseta de Transjordania.
1. LLANURA DE COSTERA.
Se extiende por la costa mediterránea como una faja plana que se va ampliando hacia el sur. El mar mediterráneo baña toda la costa occidental de Canaán y es de donde provienen las lluvias que caen sobre Palestina. En el Mar Mediterráneo encontramos algunos afluentes de ríos, unos solo tienen agua en el invierno (Wadi). Los principales son los ríos Besor, Gaás, Caná. Quisón.
Volviendo a la llanura costera, se divide en cuatro zonas:
• Fenicia. Por acá pasan los primeros misioneros cristianos después de la muerte de Esteban, dando pie a la fundación de la Iglesia de Antioquia (Hch 11,19), también de Pablo cuando va al "concilio de Jerusalén" (15,3) y antes de ser apresado en Jerusalén (21,2). Entre sus principales ciudades están Tiro, Sidón (2Sa 5,11; Mt 15,21) y Sarepta (1Re 17,9.10; Lc 4,26).
• La llanura del Acre, al norte del monte Carmelo. Corresponde al territorio de la tribu de Aser (Jos 17,7.10). Aquí se encuentra la ciudad de Aco (AT) o Telemaida (NT), donde Pablo, de camino a Jerusalén, pasará un día con los "hermanos" (Hch 21,7). Hoy llanura de Zebulón y golfo de Haifa.
• Llanura de Sarón. Al sur del monte Carmelo. Fue motivo de poesía para profetas y sabios (Is 35,2; Cant 2,1). En esta llanura Herodes el grande fundó la ciudad de Cesarea Marítima (diferente de Cesarea de Filipo), residencia de Pilatos y demás procuradores
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romanos, donde permanecerá Pablo largo tiempo esperando ser juzgado por los procuradores Felix y Festo (Hch 24,23.33; 25,1.4.6). Cesarea fue cuna de discípulos (Hch 21,16), allí estaba la casa del Centurión a donde va Pedro (Hch 10,1.24), y la de Felipe, donde Pablo pasará unos días de camino a Jerusalén (Hch 21,8). Allí también va Pedro después de ser liberado de la cárcel (Hch 12,19). Es puerto de paso en el tercer viaje de Pablo (Hch 18,22). Actualmente, en esta llanura queda Tel Aviv, capital oficial del estado de Israel.
• Llanura de Filistea (Ex 15,14). Antiguamente de los filisteos. Dividida en 5 principados (Jos 13,3). En Filistea ocurrió el episodio de Sansón y Dalila (Jc 12-16). El primero y segundo libro de Samuel son testigos de la enemistad histórica entre israelitas y filisteos. en una de sus batallas, vencen los filisteos y capturan el arca de la alianza (1S 4,10.11; 5,1.2), luego vendrán los reyes Saúl y David quienes los vencerán definitivamente. De las 5 ciudades filisteas: Gaza, Escalón, Asdod, Gat y Eqrón, solo las 3 primeras continúan su existencia hasta hoy.
2. ZONA MONTAÑOSA.
Es la zona donde se desarrolla la mayor parte de la historia bíblica. Es algo así como la columna vertebral del territorio bíblico. Se divide en tres : Galilea (norte), Samaria (centro) y Judea (sur).
2.1. Galilea.
Conocida como "Galilea de los gentiles" (Mt 4,15); tierra donde Jesús pasó su infancia y comenzará su actividad misionera. Se divide en dos partes:
• La alta Galilea. Donde se asentaron la tribu de Neftalí (Jos 19,32.39) y en la frontera norte la tribu de Dan (Jos 19,40.47.48).Se encuentran los montes de Neftalí o cordillera del Libano (Golán), el monte Hermón, mencionado en las luchas de Josué conquistando la parte norte del país (Jos 12,1.5;13,5.11). En el Hermón nace el río Jordán. En esta región se encuentra la ciudad de Cesarea de Filipo.
• La Baja Galilea. Tiene un bello e importante valle llamado de Jezreel o Esdrelón, que separa las montañas de Galilea y Efraín en Samaria y ruta de acceso a la Transjordania, cuando viniendo de Egipto o el sur se toma el camino del mar; también fue un clásico campo de batalla (Jc 4,12-5,31; 2R 29ss, escenario del asesinato de Nabot (1R 21,1-16) y de la extirpación de la familia de Ajab (2Re 9,16-10,11). Entre sus montes importantes encontramos: - el Tabor, al noreste del valle de Jezreel, con una altitud de 615 m; allí se llevaron a cabo las batallas de Barac y Débora contra Sísara (Jue 4), y de Gedeón contra los Madianitas (Jue 8); según la tradición, también fue el monte de la transfiguración de Jesús (Mt 17,1-9; Mc 9,2-10; Lc 9,28-36). - El monte Gilboa, situado al sur del valle de Jezreel, con 543 m de altitud, fue donde murió el rey Saúl y su hijo Jonatán en la batalla contra los Filisteos (1 Sam 31,6-13). - El monte Carmelo. significa "campo fértil". Su punta más alta tiene 575 m. Allí fue donde Elías restauró un antiguo altar dedicado a Yavé ( 1 Re 18,32) donde el profeta Elías desafió a los 400 falsos profetas de Baal (1 Re 18, 22). - El monte Hatín, de poca altitud, localizado al occidente del Mar de Galilea y donde según la tradición, Jesús pronunció el sermón de la montaña (Mt 5-7). Las ciudades más importantes de Galilea son Nazaret, Caná, Cafarnaúm, etc.
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2.2. Samaria:
Son muy conocidos los "montes de Efraím" o Samaria, región que correspondió a la tribus de Efraín, Manases y un poco la de Benjamín (Jos 20,7; Jr 31,5-6). Los montes más importantes son: Ebal (monte de la maldición) y Garizín (monte de la bendición) (Dt 11,29). Son montes áridos y escarpados. Entre estos montes se encuentra la ciudad de Siquén, donde Abraham vivió más tiempo (Gn 12,6-7), se estableció Jacob (Gn 33,18-20), sus hermanos vendieron a José (Gn 37,12-36), fue sepultado el mismo José (Jos 24,32), se estableció Jeroboám como jefe del reino del norte (1Re 12,25). En el monte Garizín se construyó el templo de los samaritanos. En esta región tuvo lugar el encuentro de Jesús con la samaritana (Jn 4,1-42). Las principales ciudades son Samaria, Siquén, Tirsa, etc.
2.3 Judá:
En esta región están:
• El monte Guibá o Guibeá (839 mts), residencia de Saúl, primer rey de Israel (1Sa 10,26).
• La ciudad de Jerusalén está asentado sobre varios montes entre los que se destacan: - Monte Sión: con 800 mts., llamado "ciudad de David" cuando fue conquistada la ciudad de Jerusalén (2S 5,7). Posteriormente a toda Jerusalén se llamará ciudad de Sión.
- Monte Moria (798 mts). Está al este del monte Sión, donde Abraham levantó un altar para sacrificar a Isaac (Gen 22,2), será el lugar donde reposará el arca de la alianza y donde posteriormente Salomón construira el templo de Jerusalén (2Cro 3,1).
- Monte de los Olivos, al norte del monte Sión y separado del monte Moria por el valle del Cedrón. El monte de los Olivos es citado frecuentemente en la Biblia, especialmente por Jesús (2 Sam 15,30; Zac 14,4; Mt 21,1; 24,3; 26,30; Mc 11,1; 13,3;14,26; Lc 19,29;19,37; 21,37; 22,39; Jn 8,1; Acts 1,12). Era el lugar que frecuentaba Jesús para orar (Mt 26,30). - El Valle de Cederón, significa "negro", "sombrío"; es también llamado valle de Josafat (="Dios juzga) o valle del Juicio final. Está situado al noroeste de Jerusalén y la separa del Monte de los Olivos. Ahí sepultaron a Josafat, Absalón, Santiago y Zacarías (2 Sam 15,23- 30; 2 Cro 29,16). Este valle Jesús lo cruzó cuando iba a Getsemaní (Lc 22,39-44). - El Valle de Hinnon (nombre antiguo del pripietario), más conocido como la Gehena. Quedaba al lado sur de la murallas de Jerusalén. Jeremías condenó este valle llamándolo "Valle de la matanza" (Jer 7,31-32). Desde tiempos del rey Josías (s. VII a.C), era el lugar donde se quemaban los desperdicios de la ciudad y después del exilio babilónico, también era usado para quemar los cadáveres de los criminales y de los animales. El fuego que ardía continuamente en ese grande basurero pasó a ser símbolo del castigo de los pecadores.
• Al sur de Jerusalén, a unos 8 Kms, está Belén, cuna tradicional de Jesús (Lc 2,4-7).
• El monte Hebrón ("unión"), a 35 kms de Jerusalén. Aquí fueron sepultados Abraham, Sara, Rebeca, Isaac y Jacob. La ciudad de Hebrón fue capital del reino del sur, allí fue consagrado David como rey de Judá (2S 2,1-4).
• Negueb o "tierra del sur", tiene su centro en la región entre Beerseba y Cades-Barnea. El Negueb se menciona por primera vez en la historia bíblica durante los viajes de Abraham e Isaac (Gn 13,1; 20,1).
• En la parte Oriental se encuentra el "desierto de Judá", que correspondió a la tribu de Judá (Jos 15,1; Jc 1,16). Aquí se encuentran las grutas de Qumrán.
• Entre Jerusalén y Gaza se encuentra la Sefelá, una de las regiones más fértiles de Israel, productora de trigo, viñas, olivos y sicomoros (higos) (1R 10,27). En tiempos de Israel, aquí
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estaban las poderosas ciudades de Laquis, Debir, Libna, Azeca y Bet-Semes.

3. DEPRESIÓN DEL JORDAN
3.1. El río Jordán nace al pie del monte Hermón, cerca de la ciudad de Cesarea de Filipo, lugar de la confesión de Pedro (Mc 8,27-30; Mt 16,13-20). Es el principal río de Jerusalén, corre de norte a sur y divide el país en dos partes, al Occidente la Cisjordania y al Oriente la Transjordania. El recorrido del río Jordán es un fenómeno especial, al llegar al mar de Galilea alcanza unos 210 mts por debajo del nivel del mar y en el Mar Muerto unos 392 mts debajo del nivel del mar. Es el lugar conocido más bajo de la tierra.
3.2. El mar de Galilea, donde Jesús elige sus primeros discípulos y desarrolla gran parte de su misión. Aparece con tres nombres diferentes: en el Antiguo Testamento se le llama mar de Quinéret (Nm 34,11; Jos 12,3); Lucas lo llama lago de Genesaret (Lc 5,1); Mateo, Marcos y Juan lo llaman mar de Galilea (Mt 4,18; 15,29; Mc 1,16; 7,31 y Jn 6,1), Juan también lo conoce como mar de Tiberíades (Jn 21,1). A su alrededor se encuentran las ciudades Cafarnaún, Genesaret, Magdala, Tiberíades, Betsaida. El lago tiene una longitud máxima norte-sur de 21 km, una anchura máxima este-oeste de 12 km y una profundidad máxima de 44 m.
3.3. El mar Muerto. Se encuentra al final del valle de Jordán, entre los montes de Judá y Misabé, no tiene desagüe y el 25% de su agua es depósito de sal (8 veces superior a la media de los océanos). A su alrededor, la Biblia menciona la existencia de ciudades como Sodoma, Gomorra, Adma, Seboyin, Vela o Soar (Gn 14,2-8; 19,24-28), y el "valle de Sidín", donde se da la batalla de los reyes de Canaán (Gn 14,10). El Mar Muerto tiene 78 kms de longitud, una anchura máxima de 17-18 kms y alcanza hasta 400 mts. de profundidad. El nombre Mar Muerto, no es propiamente Bíblico. El calificativo de "muerto" se debe a los científicos, en razón de que, por su gran concentración de sales, no se ha encontrado en él hasta ahora vida vegetal o animal. La Biblia lo llama Mar del Desierto, Mar Oriental, Mar Salado o Mar de la Sal y Mar de Arabá (Dt 3,17).
4. MONTAÑAS DE TRANSJORDANIA
Tanto la geografía como la historia de esta cordillera ubicada al oriente del Jordán (Transjordania) están íntimamente ligadas a la Palestina de la Cisjordania. Aunque por por algún tiempo perteneció a la tribus de Rubén, Gad y Manases (Jc 18,7-10), el dominio sobre esta región fue muy esporádico. La región está dividida en sub-regiones con límites tradicionalmente marcados por los ríos Yarmuk, Jaboc, Arnón y Zereb.
Estas regiones son:
• Basán (Sal 68,16). Antes de ser conquistada y entregada a la tribu de Manases (Dt 3,13), era gobernaba por el famoso rey Og (Nm 21,33; 32,33). Es una fértil cadena montañosa, que limita al norte con el monte Hermón, al Oriente con el desierto de Siria y parte del desierto de Arabia, y al sur con el río Yarmuk. Es la misma región que en tiempos romanos formará las provincias de Auranítide, Traconítide, Gaulanitis, e Iturea. Gracias a la fertilidad de sus pastos, las vacas de Basan eran famosas por su gordura (Dt 32,14; Sal 22,13); así les dirá el profetas Amós a las esposas de los poderosos de Samaria (Am 4,1).
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• Galaad. Habitada tradicionalmente por los Amorreos. En la repartición correspondió a la tribu de Gad (Nm 21,24; Dt 2,36). Es un conjunto montañoso ubicado entre los ríos Yarmuk y Jaboc (Gn 32,22; Nm 21,24; Dt 2,37; 3,16; Jos 12,2; Jc 11,13; 11,22), rica en bosques, ganadería y agricultura; famosa también por sus perfumes y sus hierbas medicinales (Jer 8.22; 46.11). Galaad fue la tierra del profeta Elías (1 Re 17,1).
• Montes de Moab o "Montes de Abarim", cadena montañosa cerca del mar Muerto entre los ríos Jaboc y Zered. ocupada por los Moabitas y los Amonitas. El origen teológico de ambos pueblos es fruto del incesto de las dos hijas con su padre Lot (Gn 19,30ss). Para indicar su ubicación, en los primeros libros de la Biblia suele decir que está "junto al Jordán frente de Jericó" La Biblia lo llama también "Campo de Moab" o "país de Moab" (Gn 36,35; Nm 21,20; Dt 1,5; Jc 11,15; 1 Cro 1,46; Jr 48,33, etc). De esta región era Rut la moabita, tatarabuela del rey David (Rut 4,18-22). En Moab se encuentra el monte Peor, al noreste del Nebo, desde donde Balaam contempló el campamento de Israel (Nm 23,28). También el monte Nebo o Pisga (Dt 34,1) con 800 m. de altura, desde donde Moisés contempló la Tierra Prometida antes de su muerte (Dt 34,1-5). En la parte norte están las montañas de Amon, habitado antiguamente por los gigantes refaítas) y posteriormente por los amonitas.
• Edóm, en la parte sur, entre el río Zereb y el golo de Akaba. Se le llama país rojo porque predomina una piedra rojiza. Los israelitas dieron una explicación popular de este nombre aludiendo al pelo rojizo de Esaú, presunto antepasado de los Edomitas (Gn 25,25) y al rojizo guiso de lentejas que comió (Gn25,30). En Edóm también se encontraba la famosa Petra que dominaba el comercio del desierto a Gaza, Egipto y Fenicia. Los edomitas fueron sometidos por David (2 S 8.13–14) y, posteriormente, Salomón construyó en tierra edomita una flota y explotó a gran escala sus minas de cobre y de hierro (1Re 9,26).

V. LOS RIOS DE PALESTINA
Aunque la mayor riqueza de Palestina no es el agua, existen una variedad de ríos o riachuelos, que reciben el nombre de "wadi", dado que son caudalosos en tiempos de lluvia, pero secos en verano. El único río que tiene agua todo el año es el Jordán.
Los ríos de Palestina forman 2 vertientes: la del mar Mediterráneo y la del Jordán.
En la vertiente del Mediterráneo los más importantes son: Leontes, el-Belus, el- Quishón , el-Surel, el-Besor, el-Sihor.
La Vertiente del Jordán comprende el río Jordán, sus lagos (Hule y Genesaret) y el mar muerto, cada uno con sus afluentes.
Como ejercicio, hagamos un mapa con la hidrografía de Palestina, dibujando los afluentes que bañan las vertientes del Mediterráneo y el Jordán. Para esto, valerse del mapa anexo de "Palestina en tiempos del Nuevo Testamento"
VI. LA ECONOMÍA DE PALESTINA
1. La Agricultura
Es la base de la economía. Se cultiva el trigo y la cebada base de la alimentación. La siembra comienza con las primeras lluvias, que caen entre Octubre y Marzo. La cosecha de cebada se 8
hace antes de Pascua. La de Trigo entre Pascua y Pentecostés. Otro cultivo importante son los Olivos, de donde se saca aceite suficiente para el consumo interno y para exportar a Siria y Egipto. También se exportan higos a Roma. La Viña se cultiva sobre todo en cuaresma. También se encuentran frutas, legumbres (guisantes, lechugas, lentejas, etc,), los dátiles de Jericó y Galilea, rosas con las que se hacían perfumes, y sobre todo el bálsamo de Judea, muy apetecido en el extranjero por lo que resultaba bastante costoso.
La Ganadería: Había ganado en abundancia, ovejas y cabras que producían carne, leche, cuero, lana. El Templo, con sus numerosos sacrificios, obligaba a un gran consumo de ganado. Había asnos que se utilizaban para las labores agrícolas y para los desplazamientos. El camello se utilizaba para los transportes más pesados. El caballo estaba reservado a los ricos.
2. La industria
• La pesca, especialmente en el lago de Tiberíades. Se salaba luego en la ciudad de Magdala, desde donde se comercializaba el pescado seco o ahumado para todo el país.
• La Construcción estaba en su apogeo. Del 20 a.C hasta el 64 d.C. se realizan grandes obras de embellecimiento en el Templo, donde llegan a trabajar hasta 18.000 obreros.
• La Artesanía responde a las necesidades de la vida diaria: tejido, teñido, curtido de pieles, joyería, alfarería
3. El Comercio
El comercio interno se reduce al intercambio de mercancías.
• Se importan sobre todo productos de lujo (cedros del Líbano, incienso, aromas, oro, hierro y cobre de Arabia, especies y tejidos de la India...);
• se exportan alimentos (frutas, aceite, vino pescado), perfumes y pieles. El comercio está en manos de grandes comerciantes.
Todo este panorama nos permite ver una Palestina que "mana leche y miel". Sin embargo, los impuestos y la distribución desigual de la riqueza lo hacen un país pobre y dependiente.
VII. LAS RUTAS COMERCIALES
Los caminos, además de servir como medios de comunicación entre pueblos, ciudades y continentes, son por excelencia un medio de intercambio cultural, religioso, económico y político. Canaán era paso obligatorio entre Egipto y Mesopotamia o viceversa, por tanto, el control de esta zona era clave en los intereses de cualquier imperio para acrecentar su poder. No en vano el 9
término "cananeo", según algunos, significaba originalmente "comerciante". Las principales rutas que pasaban por Canaán son:
1. La Ruta del "mar" o Filistea", por la llanura costera
Era el «camino del mar» o via maris (Is 9,1). Los egipcios lo llamaban "el camino de Horus". Saliendo de Egipto, pasa por la costa del Mediterráneo. Cruza la tierra de los filisteos (Gaza, Ascalón, Asdod y Jope), por lo que es llamado "el camino de la Tierra de los Filisteos (Ex 13,17). Continúa por la planicie de Sarón rumbo al norte, cruzando el monte Carmelo, por Meguido, hasta la llanura de Esdralón; continuaba hacia Damasco por el sur del lago Hule, y a partir de ahí, a Mesopotamia, a través de Betsan (al sur del Mar de Galilea) o a través de Azor (al norte del mismo). Esta ruta comercial por la Planicie era, simultáneamente, la carretera para el deslizamiento de las tropas, en especial de los carros de combate.
2. La Ruta de Sur, por las montañas de la Cisjordania
La otra ruta comercial, es conocida como "el camino de Shur" (Gn 16,7) o "camino central". Nace en el lago Timas, cruza las partes más altas de las cordilleras de Cisjordania (montes de Judá, Efraín) en dirección norte, llegando también a la llanura de Esdrelón.. Este camino por la cordillera pasa por ciudades famosas en la historia de Israel: Beerseba, Hebrón, Belén, Jerusalén, Guibeá, Mispá, Betel, Silo, Siquém, Samaria (Jc 20,31; 21,19). Esta es la ruta que probablemente utilizaron José y María cuando viajaron a Belén o cuando María visitó a su prima Isabel, porque aunque difícil por lo montañosa, era más poblada. El problema de esta ruta para los judíos, era tener que atravesar el territorio de los samaritanos.
3. La Ruta "real", por la cordillera de la Transjordania.
La tercera ruta comercial, llamada "camino de los reyes" (Num 20,17-21) Fue muy importante en el segundo milenio a.C. Los egipcios lucharon mucho para mantener el control sobre él.
Viene desde Egipto, pasa por el norte del golfo de acaba, pasa por Arabá, Petra (capital de los Nabateos), cruza las tierras de los Edomitas y Amonitas rumbo a Damasco, para seguir después hasta la Mesopotamia. Era un camino de gran comercio internacional, por donde pasaba el comercio de oro, marfil, especias, seda y púrpuras.
VIII. PRINCIPALES CIUDADES Y LUGARES DEL NUEVO TESTAMENTO
SIDÓN (Mt 11,21.22; 15,21; Mc 3,8; 7,31; Lc 4,26; 6,17; 10,13.14; Hch 12,20; 27,3)
SAREPTA (Lc 4,26)
TIRO (Mt 11,21.22; 15,21; Mc 3,8; 7,24.31; Lc,17; 10,13.14; 22,41; Hch 12,20; 21,3.7))
CESAREA DE FILIPO (Mt 16,13; Mc 8,27)
CORAZIN (Mt 11,21; Lc, 10,13)
BETSAIDA (Mt11,21; Mc 6,45; 8,22; Lc 9,10; 10,13; Jn 1,44; 12,21)
MAR DE GALILEA (Mt 4,18; 15,9; Mc 1,16; 3,7; 7,31; Jn 6,1),
MAR DE TIBERÍADES (Jn 21,1)
LAGO GENESARET (Lc 5,1)
CAFARNAÚN (Mt 4,13; 8,5; 11,23; 17,24; Mc 1,21; 2,1; 9,33; 4,23.31; 7,1; 10,15; Jn 2,12; 4,46; 6,17.24.59)
GENESARET (Mt 14,34; Mc 6,53) 10
MAGDALA (Cuando se refiere a la magdalena Mt 27,56.61; 28,1; Mc 15,40.47; 16,1.9; Lc 8,2; 24,10; Jn 19,25; 20,1.18)
TIBERIADES (Jn 6,1.23; 21,1)
RÍO JORDÁN: (Mt ,5.6.13; 4,15.25; 1,1; Mc 1,5.9; 3,8; 10,1; Lc 3,3; 4,1; Jn 1,28; 3,26; 10,40)
TOLEMAIDA (Hch 21,7)
CANA (Jn 2,1.11; 4,46; 21,2)
NAZARET (Mt 2,23; 4,13; 21,11; Mc 1,9.24; Lc 1,26; 2,4.39.51; 4,16.34; 18,37; Jn 1,45.46; Hch 10,38; 26,9)
MONTE TABOR (Transfiguración? Mt 17,2; Mc 9,2-8; Lc 9,28-36; 2Pe 1,18)
NAIN (Lc 7,11)
GADARA (Mt 8,28). Ciudad de la Decápolis, actualmente Umm Qeis, a 19 km al sudeste de Tiberíades.
GERASA (Mc 5,1; Lc 8,26.37). Ciudad de la Decápolis, actualmente Jeras, a 36 kilómetros al norte de Amán
SALÍN (Jn 3,23)
AINÓN (Jn 3,23)
CESAREA (MARÍTIMA) Hch 8,40; 9,30; 10,1.24; 11,11; 12,19; 18,22; 21,8.16; 23,23.33; 25,1.4.6.13
SAMARIA (REGIÓN) (Lc 17,11; Jn 4,4.5.7; Hch 1,8; 9,31; 15,3)
SAMARIA (CIUDAD) (Hch 8,5.9)
SICAR (Jn 4,5)
ANTÍPATRIS (Hch 23,31)
ARIMATEA (Mt 27,57; Mc 15,43; Lc 23,51; Jn 19,38)
JOPE (Hch 9,36.38.42.43; 10,5.8.23.32; 11,5.13)
LIDA (Hch 9,32.35.38)
EFRAÍN (Jn 11,54)
RAMÁ: (Mt 2,18)
ANTÍPATRIS: (Hch 23,31)
JERICÓ (Mt 20,29; Mc 10,46; Lc 10,30; 18,35; 19,1; Hb 11,30)
BETANIA Mt 21,17; 26,6; Mc 11,1.11.12; 14,3; Lc 19,29; 24,50; Jn 11,18; 12,1)
BETHABARA (BETANIA) Jn 1,28. Lugar donde Juan Bautizaba
BETFAGÉ (Mt 21,1; Mc 11,1; Lc 19,29)
JERUSALÉN (Mt 2,1; 23,37; Mc 1,5; 10,33; 15,41; Lc 22; 24,47; Jn 2,13; 10,22; Hch 1,4; 2,14; 11,2; 15,4; Hc 21,17; Ro 15,19; 1Co 16,3; Gal 1,18; Hb 12,22; Ap 3,12; 21,2.10, etc.)
BELÉN (Mt 2,1.5.6.8.16; Lc 2,4.15; Jn 7,42)
EMAUS (Lc 24,13)
AZOTO (Hch 8,40)
GAZA (Hch 8,26)
SIQUEM: Hch 7,16
MONTE DE LOS OLIVOS (Mt 21,1; 24,3, 26,30; Mc 11,1; 13,3; 14,26; Lc 19,29.37; 21,37; 22,39; Jn 8,1; Hch 1,12)
MONTE SION (Hb 12,22; Ap 14,1)
MONTE GARIZÍN (Jn 4,20.21)
TRACONITIDA: Lc 3,1
DECAPOLIS: Mt 4,25; Mc 5,20; 7,31
PEREA 11
Guía metodológica
- Tener un mapa gigante del Antiguo Próximo Oriente pegado en la pared o la pizarra y otro, también grande, de Palestina en tiempos de Jesús, hecho sobre el piso con lo que la creatividad sugiera. En el mapa de Palestina deben verse claramente las 4 regiones físicas (llanura costera, zona montañosa, depresión del Jordán y Transjordania) y las 3 horizontales de las regiones físicas (Galilea, Samaria y Judea).
- Elaborar papeles pequeños con los nombres de las ciudades y las citas bíblicas, tal como aparece en el punto VIII.
- La pregunta introductoria la explica el animador.
- La pregunta sobre la Media Luna Fértil se explica sobre el mapa que de debe estar pegado e la pared. En este punto debe quedar claro que la historia de Israel está íntimamente ligada a los imperios vecinos de Egipto y Mesopotamia. Recodar que la gente tiene una copia del mapa en su cuadernillo para que lo vayan viendo.
- La pregunta sobre los nombres que ha recibido Israel a lo largo de su historia, se hace una lectura comentada. Cada nombre se va leyendo por un participante diferente y se hacen comentarios si es necesario.
- La pregunta sobre los límites se responde sobre los mapas del Antiguo Próximo Oriente y de Palestina. Es importante que cada uno ubique todos los sitios en los mapas que están en su cuadernillo.
- Sobre las regiones naturales basta con dejar claro que son cuatro regiones naturales y tres regiones políticas. Señalarlas, tanto en el mapa que está en el piso como en los que están en el cuadernillo.
- Los ríos, la economía y las rutas comerciales se comentan si hay tiempo.
- El trabajo más importante es con las ciudades del Nuevo Testamento. Lo ideal es entregar desde el día anterior los papeles con las ciudades y las lecturas bíblicas. El objetivo es que quienes se llevaron algún papel lean las citas bíblicas en casa y al otro día al momento de colocar su papel sobre el mapa de Palestina que está en el piso comenta (no le) lo que sucedió en tal ciudad. Por ejemplo, al que le tocó Caná, dirá que allí fue el primer milagro de Jesús en el evangelio de Juan cuando Jesús transformó el agua en vino, etc..
- Para terminar, se recogen las ciudades que del mapa, se echan en una bolsa para que cada uno saque una ciudad y trate de ubicarla al tiro. Todos deben estar atentos para verificar la exactitud de la ubicación de cada ciudad.

14 de abril de 2008

Vegetação de Israel

No que tange a questão da vegetação a Palestina, apesar de suas condições climáticas adversas,apresenta uma certa diversidade. As arvores mais comuns e que não tinham uma função econômica eram o carvalho e os Terebintos . Estas plantas tinham seu valor determinado pela sua utilidade, como a sombra, por exemplo.Um outro tipo de cultivo de plantas era motivado por sua aplicabilidade econômica e religiosa.Havia aquelas de ‘primeira’ grandeza como a oliveira, a figueira e videira. Estas eram cultivadas por causa de sua necessidade na alimentação diária ou por seu valor farmacêutico, contudo havia uma função que lhes era facultada comumente, a liturgia do templo. Havia ainda as de ‘segunda’ grandeza, como ameixeira, macieira, pareira e os sicomoro.Os principais cereais eram a veia e o trigo. Este era a o alimento mais precioso aos olhos do povo da Palestina, ao passo que, aquele era desprezado porque era destinado aos animais e, muitas vezes, aos pobres. As lentilhas, as favas, a cebola, o alface, a chicória, as endivas, os agriões, as beldroegas, constituíam as hortaliças. Algumas tinha sua função simplesmente nas refeições diárias e outras eram usadas como base das ervas amargas na festa do cordeiro pascal.
O pinho ou pinheiro (Pinus halapensis) é uma árvore selvagem perene que cresce em muitas partes do país. É plantado em várias das reservas florestais nacionais de Israel. O pinheiro é considerado uma árvore ornamental, entretanto sua madeira é utilizada freqüentemente para construções e mobiliários.

A palmeira dátil ou tamareira (Phoenix dactylipera) cresce selvagem em Israel, desde os tempos antigos, e é uma das Sete Espécies de árvores frutíferas da terra. Atualmente é uma árvore cultivada por sua fruta abundante, que pode ser comida fresca, semiseca ou seca. A tamareira é freqüentemente plantada para uso ornamental




Os ciprestes (Cupressus sempervirens) crescem selvagem em Gilad e em Edom, e há evidência que antigamente também se desenvolveu de forma selvagem em outras partes do País। Hoje, é considerado uma árvore ornamental e cresce principalmente nos campos ou é plantado para deter os vento. Há dois tipos de ciprestes: um cujas folhagens crescem verticalmente e outro cujas folhagens esparramam-se horizontalmente. O cipreste é uma árvore perene.




O carvalho (Quercus calliprinos) cresce nas áreas arborizadas das regiões montanhosas do País. A maioria dos carvalhais sofreu derrubada indiscriminada, e só alguns árvores solitárias alcançam um grande altura e vive a uma grande idade.



O broto vermelho (Cercis siliquastrum) é uma árvore de floresta e cresce na Galiléia, no Carmelo, em Samaria e na Judéia। Floresce na primavera e suas flores aparecem antes das folha.





A amendoeira (Amygdalus communis) cresce selvagem em tsrael, entretanto é um dos mais antigos cultivos de árvores associado ao País. Tanto suas flores como os frutos são mencionados na Bíblia. O florescimento desta árvore em todo Israel - da Galiléia para o Negev e Sinai - indica a chegada da primavera. Seu fruto é desejado igualmente por ricos e pobre.



A algaroba (Ceratonia siliqua) é uma árvore de cultivo que também é encontrada selvagem em Israel. Desde os tempos antigos que a algaroba se desenvolveu nos bosques da Galiléia, Carmelo, Samaria e Judéia. Ela é sempre verde é adocicada - há espécie masculina e feminina. A fruta amadurece ao fim de verão e serve de alimento para seres humanos e animais.




Acácia (Acacia raddiana) é uma árvore típica do Negev e Deserto da Judéia. Em várias áreas do Negev, as acácias formam florestas ou parques abertos, constituindo-se em importante parte da paisagem. Na peregrinação dos filhos de Israel no deserto, as tábuas da Arca da Aliança foram feitas de madeira de acácia (Dt 10:3).


A oliveira (Olea europaea) é uma árvore integrante da paisagem de Israel, sendo uma das Sete Espécies de árvores frutíferas da Terra Santa, "... terra de oliveiras, de azeite..." (Dt 8:8)। Nos tempos antigos, crescia de forma selvagem, até que passou a ser cultivada। Seu fruto (a azeitona) é comido em conserva, e o seu óleo é um importante fator na economia do país, sendo exportado para muitos lugares.

7 de abril de 2008

FAUNA DA TERRA SANTA

As Sagradas Escrituras mencionam quase 130 nomes de animais selvagens e domésticos. La Enciclopédia de Ia Bíblia, citada pelo pastor Enéas Tognini, cataloga 50 espé­cies de mamíferos, 42 de invertebrados, 46 de aves e 19 rép­teis, peixes e anfíbios.
Relacionaremos, a seguir, os animais encontrados com mais freqüência nos tempos bíblicos: 1) Selvagens: leão, urso, leopardo, hiena, víbora, corça, lebre, chacal, lobo, ra­pos
a, camaleão; 2) Domésticos: ovelha, vaca, cabra, mula, camelo, cavalo, jumento e cão; 3) Aves: perdiz, cordoniz, pombo, galinha, avestruz, cegonha, rola, corvo, pelicano, etc; 4) Insetos: abelhas e gafanhotos de diversas espécies, formigas, mosquitos e moscas; 5) Peixes: 43 espécies, sen­do o mais famoso o peixe de São Pedro.
Entre os insetos mencionados, os gafanhotos são con­sumidos até o dia de hoje. Essa estranha iguaria é bastante apreciada pelos beduínos e pobres.
O que aconteceu com a fauna israelita?
Em conseqüência dos muitos incêndios provocados por exércitos conquistadores, a fauna palestínica sofreu enormes prejuízos। E, um dos objetivos do govern
o israe­lense é, justamente, reconstituir o luxuriante reino animal da Terra Santa. Para isso, está gastando milhões de dóla­res com o reflorestamento de seu território.



Fonte: Claudionor de Andrade em Geografia Bíblica. Rio de Janeiro . / CPAD, 1987.

ANIMAIS: Sagrados, porém úteis!
Os animais que existiam na vida dos palestinos contemporâneos de Jesus era um número
significativo. Uns eram cultivados pela utilidade religiosa e outras por servirem para o transporte de cargas. Os animais que tinham sua existência em vista do sacrifício religioso eram : o touro, os carneiros e os bodes. Estes animais movimentavam um grande comércio no templo. Consta que “em um ano apenas, no templo consumiam-se 1093 cordeiros ou cabritos, 113 touros e 32 bodes para os sacrifícios públicos. O burro e o camelo eram destinados para o transporte de carga. Os burros eram reservados paraconduzir pessoas e cargas em distâncias médias, para as percursos maiores eram utilizados oscamelos, por sua resistência em regiões desérticas. Entre as aves, pode-se citar a galinha, os pombos e patos como os mais comuns। Existia, por fim, a criação de porcos que para o povo judeu era considerado impuro, mas foi cultivado pelos povos vizinhos, chamados muitas vezes de pagãos.

Fonte: FERREIRA, Reuberson; FAVERO, Rodrigo. aspectos fisicos e economicos da palestina no tempo de Jesus, disponivel em: www.abiblia.org)




5 de abril de 2008

CLIMA DA TERRA SANTA



O clima compreende os diversos fenômenos climáticos que ocorrem na atmosfera da Terra. Fenômenos como frente frias, tempestades, furacões etc estão associados tanto às variações meteorológicas preditas pelas leis físicas determinísticas, assim como, à um conjunto de variações aleatórias dos elementos meteorológicos (temperatura, precipitação, vento, umidade, pressão do ar) cuja principal ferramenta de investigação é a estatística. O clima permite reunir semelhanças em várias regiões da Terra através de tipos específicos de clima onde são consideradas as variações médias dos elementos meteorológicos ao longo das estações do ano num período de, por exemplo, 30 anos.
A definição pelo glossário IPCC é: Clima, num sentido restrito é geralmente definido como “tempo meteorológico médio”, ou mais precisamente, como a descrição estatística de quantidades relevantes de mudanças do tempo meteorológico num período de tempo, que vai de meses a milhões de anos. O período clássico é de 30 anos, definido pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM). Essas quantidades são geralmente variações de superfície como temperatura, precipitação e vento. O clima num sentido mais amplo é o estado, incluindo as descrições estatísticas do sistema global.
O clima em Israel varia segundo as características de cada região: a costa, as montanhas, a depressão do Jordão. Fundamentalmente o ano se divide em duas estações: o verão, quente e seco, e o inverno, frio e úmido. A costa da Palestina é quente (de 10 a 15 graus no inverno e de 27 a 32 graus no verão). Nas montanhas, a temperatura é uns 5 graus mais baixa que na costa, com grandes diferenças entre o dia e a noite. No verão, nas montanhas (Jerusalém, por exemplo) as temperaturas são de 30 graus durante o dia e de 18 graus durante a noite. Nas montanhas, o mau tempo não se deve à umidade, como ocorre na costa, e sim, aos fortes ventos: o vento que arrasta as chuvas procede do Mediterrâneo, e o vento abrasador (siroco ou khamsin), vem do deserto nos meses de maio e outubro (Is 27.8; Jr 4.11). Jesus conhecia a ambos (Lc 12.54-55), e durante o inverno passava pelo único pórtico do templo que oferecia uma proteção (Jo 10.22-23). A depressão do Jordão, que está muito abaixo do nível do mar (Jericó, por exemplo), se vê submetida a um intenso calor durante o verão (uns 40 graus), mas no inverno possui uma estação muito agradável.
Também as chuvas variam na Palestina segundo a região, quanto mais próximas do Mediterrâneo, mais chuvas as terras recebem, pois as montanhas atuam como uma barreira que detém os ventos úmidos do mar e as faz descarregar sobre as ladeiras ocidentais. As ladeiras voltadas para o oriente, portanto, são mais secas. Berseba, no Negev, registra uma média de 143 mm. cúbicos de chuva por ano, Jerusalém alcança 583, mas quase toda esta quantidade de chuva cai entre dezembro e março. Ano promissor é aquele em que as chuvas precoces ou de outono começam a cair em outubro, no tempo da semeadura, e a chuva tardia ou de primavera, em março ou abril, pouco antes da colheita. São numerosas as alusões bíblicas a estes dois tipos de chuvas: Dt 11.14; Os 6.3; Jr 5.24; Jl 2.23. Há que se ter em conta que as chuvas não se concentram exatamente nos dois períodos mencionados, e sim, tendem a distribuir-se no período intermediário. Os meses de verão, de junho a setembro, costumam ser extremamente secos, exceção feita a uma ou outra tormenta na costa. As chuvas não possuem nada de extraordinário para os ocidentais, mas para os israelitas recém chegados do Egito ela devia causar uma grande impressão, pois lá as águas vêm do Nilo, e não do céu (Dt 11.10-25). A neve não é desconhecida nas montanhas da Palestina, por exemplo, em Belém, Jerusalém ou Hebrom Na Transjordânia, as nevascas às vezes chegam a bloquear as estradas.
O caráter sazonal das chuvas significa que é preciso guardar água em cisternas (Gn 37.22; Pv 5.15; Jr 38.6), com vistas à estação seca, a menos que uma cidade seja tão afortunada que conte com um manancial nas imediações, como a fonte Gihon em Jerusalém, para dispor de “água viva” (daqui as imagens de Ez 47.1; Zc 13.1; Jo 4.10-14). Um acidente característico da Palestina é o wadi, leitos temporários de água, secos no verão, e que transportam torrentes de água durante as chuvas de inverno. Quando estão secos, estes wadis servem de caminhos para subir dos vales para as montanhas. São muito escassos os vales que contam com um curso permanente de água.



Fonte: CEBI e Escola Superior de Teologia-EST

Foto: BiblePlaces.com

3 de abril de 2008

TOPOGRAFIA DA PALESTINA ( ISRAEL BÍBLICO)

Topografia (do idioma grego topos, lugar, região, e graphein, descrever: "descrição de um lugar") é a ciência que estuda todas formas do relevo geográficos definindo a situação e a localização deles numa área qualquer. Tem a importância de determinar analiticamente as medidas de área e perímetro, localização, orientação, variações no relevo, etc e ainda representá-las graficamente em cartas (ou plantas) topográficas.
A topografia é também instrumento fundamental para a implantação(chamadas locações) e acompanhamentos de obras como: projeto viário, edificações, urbanizações(loteamentos), movimento de terra(cubagem de terra), etc.
O termo só se aplica a áreas relativamente pequenas, sendo utilizado o termo geodésia quando se fala de áreas maiores. Para isso são usadas coordenadas que podem ser duas distâncias e uma elevação, ou uma distância, uma elevação e uma direção.


































23 de março de 2008

A HIDROGRAFIA DA PALESTINA ( ISRAEL BÍBLICO)

A hidrografia é o ramo da geografia física que estuda as águas do planeta, abrangendo portanto rios, mares, oceanos, lagos, geleiras, água do subsolo e da atmosfera.



Na Palestina ( Israel Bíblico) elas se encontram entre:
Mares ,Lagos e Rios.



MARES


"Mar é uma larga extensão de água salgada conectada com um oceano.

O termo também é usado para grandes lagos salinos que não tem saída natural.


Na Palestina encontramos três mares, são eles:

Mar Mediterrâneo
Mar da Galiléia ( água doce)
Mar Morto.


1) Mar Mediterrâneo


O Mar Mediterrâneo é reconhecido como o maior mar interior do mundo com 2,5 milhões de km². Ele banha 25 países entre os continente europeu, asiático e africano.
Na Bíblia Sagrada este mar recebe outros nomes, entre eles:
O Grande Mar (Js 1.4; 9.1; 23.4)
Mar Ocidental (Nm 34.6,7; Dt 11.24; 34.2)
Mar dos filisteus (Êx 23.31)
Mare Nostrum (chamado pelos Romanos quer dizer Mar Nosso)
Grandes arrecifes e bancos de areia serviam como uma grande defesa natural para os habitantes das várias épocas da palestina permitindo segurança contra os invasores.
Na Bíblia sagrada registra-se os seguintes eventos relacionados a este mar:
Servia como rota dos cedros provenientes do Líbano para a construção do Templo de Salomão;
O profeta Jonas foi lançado da boca do "grande peixe" neste mar;
Serviu de "estradas" para as viagens do apóstolo Paulo, inclusive a viagem à Roma o barco veio a naufragar;
Da Ilha de Chipre, localizada neste mar, nasceu Barnabé



2) Mar Morto



O Mar Morto possui este nome devido as suas águas que por serem as mais densas da terra, com cerca de 33% de salinidade, não permite que haja vida marítima nelas, devido a este fator os níveis de evaporação são muito elevadas (6 a 8 toneladas a cada 24 horas), se não fosse isto haveria constantes inundações nas regiões costeiras. Só pra se ter uma idéia a proporção de sal em suas águas é sete vezes maior do que em qualquer outro mar do mundo.
Com 75 km de comprimento na direção norte-sul por 17 km de largura, o Mar Morto está localizado a cerca de 426 m abaixo do nível do mar e sua profundidade é de aproximadamente 400 m.
Além de receber o nome de Mar Morto (que não existe referência deste nome na Bíblia) possui vários outros nomes, alguns deles registrados na Bíblia Sagrada, entre eles estão os citados abaixo:
Mar salgado (Js 14.5)
Mar Oriental (Jl 2.20; Gn 14.3)
Mar de Ló (Talmude)
Asfaltite ou Lago de Asfalto (chamado por Flavio Josefo)
Mar do Arabá (Devido a região - Js 11.2)
Mar da Planície (Dt 3.17; Jl 2.20; II Rs 14.25)
Mar das Campinas (Js. 3.16)






3) Mar da Galiléia


O Mar da Galileia, também dito Mar de Tiberíadese Sinicoou lago de Genezaré (do hebraico Kinneret = harpa) é um extenso "lago" de água doce, o maior de Israel, com comprimento máximo de cerca de dezanove quilómetros e largura máxima de cerca de treze. Na moderna língua hebraica é conhecido por Yam Kinneret. Desagua nele o rio Jordão, que vem do monte Hérmon e de Cesareia de Filipe, e que depois segue para o Mar Morto.
O Mar da Galileia fica a 213 metros abaixo do nível do Mediterrâneo. Nos tempos do Novo Testamento, ficavam nas suas costas a cidade de Tiberíades fundada por Herodes Antipas ao tempo da infância de Jesus, Cafarnaum, Betsaida e Genesaré.
A nascente (L) do Mar da Galileia, ficam os montes Golã.
Grande parte do ministério de Jesus Cristo decorreu nas margens do lago de Genesaré. Naqueles tempos, havia uma faixa de povoamentos à volta do lago e muito comércio e transporte por barco. No entanto, sabe-se que a Galiléia era uma região mais pobre do que a Judéia, de modo que a população do local atravessava momentos difíceis durante o primeiro século da era comum.
O evangelho segundo Marcos (1:14-20) e o evangelho segundo Mateus (4:18-22) descrevem como Jesus recrutou quatro dos seus apóstolos nas margens do lago de Genesaré: o pescador Pedro e seu irmão André, e os irmãos João e Tiago.
Um famoso episódio evangélico, o Sermão da Montanha, teve lugar numa colina com vista para o lago e muitos dos milagres de Jesus também aconteceram aqui: caminhada pela água, acalmar uma tempestade, alimentar cinco mil pessoas e muitos outros.
Com as invasões dos árabes e a longa ocupação dos turcos otomanos na região que durou até o término da 1ª Guerra Mundial, a Galiléia bíblica foi praticamente toda destruída, de modo que restaram apenas algumas ruínas das antigas cidades que ficavam nas proximidades do lago, hoje muito visitadas pelos turistas em Israel.



4-) Mar Vermelho


Embora não pertença à Terra Santa, encontra-se o mar Vermelho estreitamente ligado à história do povo is­raelita. Ele é conhecido nas Sagradas Escrituras como "Yam Suph", que significa plantas marinhas.
O mar Vermelho separa os territórios egípcio e saudi­ta. Na parte setentrional, divide-se em dois braços pela península do Sinai, ü braço ocidental é conhecido como golfo de Suez. O oriental, golfo de Akaba.
Acerca do golfo de Suez, informa Buckland: "O golfo de Suez gradualmente se tem estreitado desde a era cristã (Is 11.15 e 19.5), secando-se a língua do mar Vermelho em uma distância de 50 milhas. Por isso vai-se tornando maior a dificuldade de determinar onde atravessaram os israeli­tas o mar Vermelho; mas provavelmente devia ter sido perto dos atuais lagos Amargos. A entrada do Golfo de Akaba estavam os dois únicos portos do mar Vermelho, mencionados na Bíblia: - Elate e Eziam-geber. A parte mais larga do mar Vermelho, até o sítio onde se tende em dois Golfos, é de 200 milhas, e a parte mais estreita é de 100 milhas, pouco mais ou menos. A largura do golfo de
Suez é. em média, de 18 milhas, sendo a do golfo de Akaba consideravelmente menor, ü primeiro comunica com o mar Mediterrâneo, pelo ('anal de Suez. É provável que os israelitas tivessem atravessado o mar Vermelho, num pon­to que fica cerca de 30 milhas ao norte da atual entrada do golfo do Suez, isto é, na extremidade setentrional do mar Vermelho, como ele então era. Como todo o exército egíp­cio pereceu nas águas, devia neste lugar o mar Vermelho ter tido pelo menos a largura de 12 milhas. O livramento dos israelitas, na travessia do mar Vermelho, tornou-se, no espírito da nação judaica, o maior fato da sua história."



LAGOS



O único Lago que era encontrado no território Palestínico era o lago de Meron, Heb. Merôm, “elevação”, “lugar alto”. também conhecido como águas de Meron (Josué 11.5,7) e modernamente como Lago de Hulé, ou Huleh ( nome árabe). Este lago também era alimentado pelas águas do Jordão e fica a 16 km ao norte do Mar da Galileia, tinha cerca de 5 km de extensão e 3 km de largura na sua parte norte, com uma profundidade máxima de 5 metros e uma superfície de cerca de 210 metros acima do Mar da Galileia, que se situava somente cerca de 16 km a sul do lago. Esta identificação com o Lago Huleh foi tão geralmente aceita pelos intérpretes, que alguns mapas passaram a conter o nome de Merom como uma referência ao Lago Huleh. Contudo, em anos recentes, muitos eruditos puseram de lado esta identificação. Eles declararam que Merom, que surge na lista de cidades palestinianas conquistadas por Thutmose III (nessa lista surge com o nome de Mrm), é uma forma arcaica de Meron (LXX Maron), um local atualmente conhecido por Meirôn, no Wâdi Meirôn, 17 km a noroeste de Cafarnaum. Uma nascente provê água abundante que flui através do Wâdi Meirôn até ao Mar da Galileia. Isto identificaria o campo da batalha de Josué com a planície que se situa nas proximidades destas águas de Meirôn.





RIOS


Um rio é uma corrente natural de água que flui com continuidade. Possui um caudal considerável e desemboca no mar, num lago ou noutro rio, e em tal caso denomina-se afluente. Podem apresentar várias redes de drenagem.



Elementos de um rio.


Afluentes : é o nome dado aos rios menores que desaguam em rios principais.
Confluência
Foz: é o local onde desagua um rio, podendo dar-se em outro rio, em um lago ou no oceano.
Jusante: é qualquer ponto ou seção do rio que se localize depois (isto é, em direção à foz) de um outro ponto referencial fixado.
Leito: o espaço que pode ser ocupado pelas águas, sendo possivel distinguir o leito aparente, o leito maior ou leito de inundação, e o leito menor.
Margem: é um termo que em geografia quer dizer o local onde a água se encontra com a terra.
Montante: é qualquer ponto ou seção do rio que se localize antes (isto é, em direção à nascente) de um outro ponto referencial fixado.
Nascente: é o local do qual se inicia um curso de água.
Talvegue: do alemão Thalweg, significando "caminho do vale", é a linha variável ao longo do tempo que se encontra no meio da parte mais profunda de um rio e onde a corrente é mais rápida.
Muitas vezes faz-se referência a talvegues quando se trata de fixar a linha de fronteira sobre um curso de água.

Drenagem: é o ato de escoar as águas de terrenos encharcados, por meio de tubos, túneis, canais, valas e fossos sendo possível recorrer a motores como apoio ao escoamento.
Vau: é o trecho de um rio, lago, mar com profundidade suficientemente rasa para passar a pé, a cavalo ou com um veículo.



A) Rios da Bacia do Mediterrâneo


1-) Rio Belus

Correndo ao sudoeste do território asserita, o rio Belus caminha em direção ao mar Mediterrâneo. Nas Sagradas Escrituras, ele aparece com o nome de Sior-Libnate, con­forme lemos em Josué 19.26: "E Alameleque, e Amade, e Misal: e chega ao Carmelo para o ocidente, e a Sior-Libnate."
As águas do Belus são despejadas na baía do Acre, nas proximidades da cidade de Acco। Durante dois terços do ano, esse rio permanece seco, constituindo-se em um dos numerosos wadis palestínicos. Hoje, esse rio é chamado de Namã pelos árabes e judeus.






2-)Rio Quisom (Heb. Qîshôn, “aquele que foi dado”)


O Quisom é o maior rio da bacia do Mediterrâneo e o segundo em importância de Israel. Chamam-no os árabes de Nahr Makutts. Nascendo em Esdraelom, recebe inú­meras vertentes durante o seu curso. Nas imediações do Tabor e do Pequeno Hermom, ele já é bem caudaloso.
Nas proximidades do Quisom, ficava Tminate, onde morava Dalila, a meretriz filistéia que causou a desgraça de Sansâo। Esse rio deságua no Mediterrâneo, entre Jope e Ascalom. Ao contrário do Belus, o Quisom é perene, ou se­ja, suas águas não secam nem no verão.


3-) Rio Cana (Heb. Qanah, “junco”.)

O rio Cana é citado apenas no Antigo Testamento. Constituía-se em fronteira natural entre as Tribos de Efraim e Manasses. Nasce nas imediações de Siquem e atravessa a planície de Sarom. Como os anteriores, despeja suas águas no mar Mediterrâneo.
Seu nome decorre do fato de ele correr nas proximida­des da cidade de Cana de Efraim (não confundir com a lo­calidade onde Cristo realizou o seu primeiro milagre)। Na antigüidade, havia abundância de juncos em suas mar­gens. Esse rio é, também, um wadi: só possui água nos me­ses chuvosos. (Js 16:8; Js 17:9); atualmente identificado com Wâdi Qânah. Nasce a sul de Siquém, desaguando depois no Nahr ‘Auja, mais conhecido por Me-jarkon, ou Yarkon.


4-) Rio Gaás
O destemido líder e bravo general hebreu, Josué, foi sepultado no monte Gaás। (Js 24:30; Jz 2:9; 2Sm 23:30; 1Cr 11:32). Perto dessa elevação, corre um rio, também chamado Gaás. Um rio? Não, um ribeiro! À semelhança dos outros wadis, só possui água em determi­nados períodos do ano. As águas do Rio Gaás banham a planície de Sarom e desembocam no mar Mediterrâneo, nas proximidades de Jope. "Gaás", em hebraico, significa terremoto.


5-) Rio Sorec
O Sorec despeja suas águas no Grande Mar, entre Jope e Ascalom, ao Norte do antigo território filisteu। Suas nascentes ficam nas montanhas de Judá, a sudoeste de Je­rusalém. No vale, por onde corre esse rio, morava a noiva de Sansão. Em suas redondezas, ficava o Vale de Sora, ter­ra natal do profeta Samuel.Em hebraico, "Sorec" quer dizer vinha escolhida, em virtude dos vinhedos existentes nas margens desse rio.




6-) Rio Besor (Heb. Besôr, “refrescante”.)
Um ribeiro a sul de Ziclague (1Sm 30:9, 10, 21), provavelmente o Wâdi Ghaz
zeh, que corre desde Beer-sheba e em direcção a ocidente, entrando no Mediterrâneo ao sul de Gaza. É o mais caudaloso dos wadis que deságuam no mar Mediter­râneo.
O atual nome desse rio é Sheriah। Nas redondezas de Besor, o bravo Davi libertou os habitantes de Ziclaque das garras dos amalequitas. Foi um dos maiores feitos do filho de Jessé e antecessor real de Jesus.



7-)Leontes.


Forma o limite setentrional de canaã, desagua na parte sul de coelesíria, e deságua no Mediterrâneo a 8 km ao norte de Tiro.





8-) Sior.


É uma corrente hibernal do deserto na fronteira meridional de Israel Josué 19:26.  ( veja  Rio Belus ) 



9-) Ribeiro do Egito



B) Rios da Bacia do Jordão.


A bacia do Jordão é formada pelos seguintes rios: Jor­dão, Querite, Cedrom, Iarmuque, Jaboque e Arnom.



1) - Rio Jordão



O rio Jordão tem três fontes: Banias, Dan e Hasbani. Elas não nascem em território israelense; começam a correr no monte Hermom, localizado na Síria. Em hebrai­co, "Jordão" significa decl ive ou o que desce, por causa de seu vertiginoso curso: do cume do Monte Hermom à mais profunda depressão do planeta - o mar Morto que está a -400 metros altitude ao nível do Mediterrâneo

2-)- Rio Querite



Perseguido pela diabólica Jezabel, o profeta Elias re­cebeu do Senhor a seguinte ordem: "Vai-te daqui, e vira-te para o Oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão. E há de ser que beberás do ri­beiro: e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem. Foi pois, e fez conforme a palavra do Senhor: porque foi, e habitou junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jor­dão" (1 Rs 17.3-5).
O Querite, também não é propriamente um rio. Tra­ta-se de mais um dos numerosos wadis existentes na Terra Santa. Para alguns autores, aliás, não passa de um filete de água que, a maior parte do ano constitui-se em um vale seco.
Tendo sua nascente nos montes de Efraim, o Querite deságua no rio Jordão. Esse ribeiro fica na Transjordânia.



3-) Rio Cedrom


O monte das Oliveiras é separado do Moriá por um rio. Eis o seu nome: Cedrom. Essa designação significa em hebraico escuro. Nascendo a dois quilômetros e meio de Jerusalém, corre para o sudoeste. Em seu curso, acompa­nha os muros da cidade Santa. Antes de vomitar suas á-guas, no mar Morto, vagueia durante 40 quilômetros.
Pelo ribeiro do Cedrom passou o rei Davi, quando fu­gia de seu demagogo e ambicioso filho: "E toda a terra cho­rava a grandes vozes, passando todo o povo: também o rei passou o ribeiro de Cedrom, e passou todo o povo na direção do caminho do deserto" (2 Sm 15.23). Absalão deseja­va a morte de seu pai para reinar sobre Israel.
Séculos mais tarde, Jesus, o maior descendente do rei Davi, passou por essa região: "Tendo Jesus dito isto, saiu com os seus discípulos para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um horto, no qual ele entrou e seus discípulos" (Jo 18.1).



4-) Rio Iarmuque





Constituindo-se no maior afluente oriental do Jordão, o rio Iarmuque é formado por três braços. Quando da con­quista de Canaã, serviu de fronteira entre a tribo de Ma­nasses e a região de Basã. Após escorregar-se pelos montes, o Iarmuque penetra no rio Jordão, a 200 metros abaixo do nível do mar.
Esse rio não é mencionado nas Sagradas Escrituras. Os gregos o conhecem como Ieromax. Atualmente, é cha­mado de Sheriat-el-Man-jur.


5-) Rio Jaboque


O Jaboque nasce ao sul da montanha de Gileade. Tri­butário oriental do Jordão, esse rio corre em três destintas direções: leste, norte e Noroeste. Antes de desembocar no Jordão, descreve, entre o mar da Galiléia e o mar Morto, uma semi-elipse. Seu curso tem aproximadamente 130 quilômetros.
O rio Jaboque é perene e, no passado, servia de fron­teira entre as tribos de Rubem e Gade. Em suas imedia­ções, o patriarca Jacó lutou contra o Anjo do Senhor. Foi um combate acirrado. Mas, no final, o piedoso hebreu re­cebeu inefável bênção do Senhor. No Vale do Jaboque, portanto, a semente de Abraão recebeu sua designação na­cional: Israel.
Jaboque significa o que derrama. Os árabes, entretan­to, chamam-no de Nahar ez-Zerka - rio azul.


6-) Rio Arnom


Em 1868, o missionário alemão, F.A. Klein, encontrou em Dibom, nas imediações do rio Arnom, a famosa Pedra Moabita, que contém uma inscrição em hebraico e fenício.
Essa escritura bilíngüe confirma a historicidade do trecho bíblico de segundo Reis 3.4-27. A descoberta arqueológica de Klein mostra quão importante é o rio Arnom (que signi­fica rápido e tumultuoso) para a história da Terra Santa.
O rio Arnom nasce nos montes de Moabe e desemboca no mar Morto. Durante séculos, esse afluente serviu de fronteira natural entre os moabitas e amorreus. Mais tar­de, com a conquista de Canaã, separou os israelitas dos moabitas.
Isaías e Jeremias falaram acerca do Arnom. Profeti­zou o primeiro: "Doutro modo sucederá que serão as filhas de Moabe junto aos vaus de Arnom como o
pássaro va-gueante, lançado fora do ninho" (Is 16.2).
Atualmente, o Arnom é conhecido como Wadi el-Modjibe. Nas épocas de chuva, esse rio é volumoso. Entre­tanto, depois da primavera, começa a secar.




7-) Zered  (Wadi el-Hesa) desagua no Mar Morto