À sombra do monte Hermon, sempre coberto de neve, com seus 2750 metros de altitude, nasce o rio Jordão, na confluência de quatro torrentes que descem das montanhas do Líbano. Perto de suas nascentes estão as cidades de Dan e, na época do NT, Cesaréia de Filipe (Baniyas).
Jordão significa aquele que desce ou também lugar onde se desce (bebedouro). Nome bem adaptado ao maior rio da Palestina, pois realmente ele nasce acima do nível do Mediterrâneo, atravessa o lago de Hule, ainda a 80 metros acima do nível do mar, forma a 16 km ao sul o lago de Genezaré, que já está a 210 metros abaixo do nível marítimo e tem sua foz no mar Morto, 110 km abaixo, situado nada menos que a 390 metros abaixo do nível do Mediterrâneo.
O lago de Hule era pequeno e pouco profundo. Tinha cerca de 4 km e foi drenado pelo atual Israel, pois provocava malária. Para ir da Palestina para a Síria era necessário atravessar o Jordão ao sul de Hule. Por isso foi construída aí uma fortaleza, Hazor, que se tornou a principal cidade do norte da Palestina.
Entre o lago de Hule e o lago de Genezaré, o Jordão corre violentamente no fundo de uma garganta de 350 metros de profundidade. Perto da desembocadura do Jordão no lago de Genezaré estão as ruínas de Corazim, mencionada em Mt 11,21.
O lago de Genezaré (do hebraico Kinneret = harpa) é chamado também de lago de Tiberíades ou mar da Galiléia. É um belo lago, de 21 km de comprimento por 12 de largura, rico em peixes. O NT fala continuamente destes paragens, por onde andou Jesus. Cidades como Cafarnaum, Betsaida, Magdala, Tiberíades etc estavam na suas margens.
A 9 km ao norte do mar Morto está Jericó, uma das mais antigas cidades do mundo. E também Guilgal, santuário cananeu e depois israelita.
O mar Morto tem 75 km de comprimento por 16 km de largura, e é o ponto mais baixo da superfície terrestre: está a cerca de 390 metros abaixo do Mediterrâneo e tem outro tanto de profundidade. Nada vive nas suas águas, que contêm um alto teor de sal, cerca de 25%.
A noroeste do mar Morto vivia, nos últimos séculos de Israel, a comunidade dos essênios, e nas grutas de Qumran foram encontrados em 1947 importantes manuscritos bíblicos que eles, os essênios, esconderam em cavernas, para salvá-los dos romanos que tudo destruíram em 68 d.C.
Ao sul do mar Morto está a Arabá, continuação da depressão palestina, que se eleva progressivamente, nos seus 150 km de extensão, do mar Morto ao golfo de Aqaba. No extremo sul da Arabá estava a fortaleza de Elat e o porto de Esion-geber. Era das colinas da Arabá que Salomão extraía o cobre para sua indústria. A região é desértica.
Fonte:
Texto: Airton José da Silva é Professor de Antigo Testamento/Bíblia Hebraica na Faculdade de Teologia Dom Miele do CEARP
Desenho: Oseias de Lima Vieira é professor do Instituto Bíblico de Teologia das Assembleias de Deus.
Oi, belo blog na palavra de Deus
ResponderExcluirolha só que legal a corrente do bem que os irmãos estão fazendo.
www.rezamosporvoce.com.br
abraço
Querido, geografia bíblica nos transporta até os lugares onde a história do Cristianismo foi realizada e isso nos deixa mais perto da realidade dos acontecimentos.
ResponderExcluirParabéns pelo blog. Estou seguindo com satisfação.
Abraços.
Graça e Paz irmão Oséias.
ResponderExcluirNavegando por alguns blogs que acompanho encontrei o seu. Parabéns pelo excelente conteúdo. Por essa razão passarei a segui-lo, assim os que visitarem meu blog poderão ver as novidades do seu.
Que o Senhor continue te abençoando grandemente.
Antonio Carlos
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Prezados Irmãos Graça e Paz.
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Josiel Dias
Conselho Missionário
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